A MSC contratou com a Eastern Pacific Shipping 11 porta-contentores de 15 300 TEU, com propulsão a GNL dual-fuel.
A opção por um contrato de fretamento de longa duração dos novos navios a GNL é justificada pela MSC como uma solução de compromisso face à indefinição que subsiste sobre os combustíveis do futuro.
Ainda em Abril, a MSC contratou com os chineses da CSSC a construção de 13 navios de 16 mil TEU equipados com scrubbers, mas dispondo também de tanques para GNL.
De acordo com o shipbroker londrino Gibson, actualmente estão em construção mais de 130 navios alimentados a GNL, dos quais cerca de 40 serão porta-contentores.
A CMA CGM é a campeã da aposta no GNL para descarbonizar a frota, tendo encomendado mais 12 no final de Abril. A Hapag-Lloyd encomendou no final do ano passado seis navios de 23 000 TEU e a Zim contratou com a Seaspan dez unidades de 15 mil TEU, ainda em Fevereiro.
Nem a MSC nem a Eastern Pacific Shipping divulgaram pormenores do negócio, nomeadamente sobre a data de entrega dos navios. Contudo, no site da Eartern surge a menção a 11 novas construções a GNL dual-fuel para serem entregues em 2023.