O estaleiro STX France entregou à MSC Cruises o MSC Meraviglia, o primeiro de seis navios da nova classe Meraviglia que a companhia suíça colocará ao serviço entre 2017 e 2020.
“A entrada ao serviço do MSC Meraviglia assinala um marco importante na história e no futuro da nossa companhia. Representa a primeira realização da nossa visão de longo prazo para um crescimento ainda maior”, afirma, em comunicado Pierfrancesco Vago, presidente-executivo da MSC Cruises.
O MSC Meraviglia, o 13.º navio a juntar-se à frota da MSC Cruises desde a sua criação, em 2003, tem 315 metros de comprimento e 43 metros de largura e é capaz de viajar até 22,7 nós.
Com 171 598 toneladas de arqueação bruta e capacidade para 5 714 passageiros, o MSC Meraviglia é o maior navio alguma vez construído por um armador e o maior a entrar ao serviço em 2017, de acordo com a MSC Cruises.
Passagem por Lisboa
Após a cerimónia de baptismo, que ocorrerá em Le Havre amanhã (3 de Junho), o MSC Meraviglia iniciará a sua viagem em direcção do Mediterrâneo, tocando Vigo e Lisboa.
O MSC Meraviglia começará o primeiro itinerário regular de sete noites a 11 de Junho, navegando de Génova para Nápoles, Messina, Valletta, Barcelona, Marselha e de volta a Génova.
Plano de investimento de 8,9 mil milhões
Em 2014, a MSC Cruises lançou um plano de investimento na sua segunda fase de crescimento através da encomenda de dois navios da geração Meraviglia e outros dois da geração Seaside (mais uma opção por um terceiro). Em Fevereiro de 2016, a companhia confirmou as opções existentes para construir mais dois navios Meraviglia Plus, com maior capacidade.
O valor das encomendas ascendeu, em Abril de 2016, a dez mil milhões de dólares (8,9 milhões de euros), quando a MSC Cruises assinou uma carta de intenção para construir mais quatro navios de cruzeiro a gás natural liquefeito.
Quatro dos seis navios que fazem parte do plano de investimento em curso da MSC Cruises serão construídos pela STX France. A companhia calcula que o seu investimento total no estaleiro sediado em Nantes entre 2003 e 2020 ascenderá a mais de sete mil milhões de euros.