A MSC descarta, pelo menos para já, investir em navios alimentados a GNL para cumprir os novos limites de emissões impostos pela IMO a partir de Janeiro.
“Actualmente, o GNL não é uma opção viável para a MSC, devido às limitadas instalações de abastecimento disponíveis nos portos”, refere a companhia, número dois mundial no transporte marítimo de contentores.
A posição da MSC foi vincada no Forum HANSA 2019, em Hamburgo, por Bud Darr, Executive Vice President,
Maritime Policy & Government Affairs da companhia.
Em alternativa, a MSC aposta na combinação da utilização de combustíveis de baixo teor de enxofre e na instalação de scrubbers. A companhia helvética será, de resto, a maior investidora nos filtros de partículas na actualidade.
A MSC tem um extenso programa de encomendas de novos navios, que vão sendo dotados com os últimos avanços tecnológicos em termos de consumo de combustível e, logo, de emissões poluentes, sustenta a companhia.
Em Setembro, a CMA CGM lançou o primeiro navio de 23 mil TEU alimentado a GNL do mundo.