Desde sexta-feira que o site global da MSC está “em baixo”, atingido que terá sido por algum tipo de “malware”. Mas as operações não estarão afectadas.
Um dos servidores centrais da MSC em Genebra foi comprometido na passada sexta-feira, desconhecendo-se ainda se se terá tratado de um ataque informático. Certo é que desde então o portal da segunda maior companhia de transporte marítimo de contentores do mundo continua inactivo, o mesmo acontecendo com a plataforma de reservas MyMSC.
Esta é a maior interrupção nos canais informáticos de uma das cinco maiores companhias do sector desde que, em 2017, a Maersk (APM Terminals) foi atingida pelo ataque de “malware“ NotPetya.
A MSC garante, porém, que as operações de carga estão a processar-se e que o problema informático permanece confinada à sua sede, com impacto somente em alguns processos de dados internos, como a msc.com e MyMSC. “Todos os departamentos, terminais e depósitos da MSC estão a responder aos clientes como habitual e a carga está a mover-se sem alterações. Os clientes podem continuar a fazer reservas e as plataformas de reservas online, como a INTTRA e outras, permanecem funcionais”, salienta o comunicado da MSC.
“Já foi feito um progresso significativo para resolver a falha da rede em Genebra e a equipa de especialistas da MSC continua a trabalhar de forma incansável até que a falhe termine”, acrescenta a companhia, que viu o seu departamento de TI forçado a trabalhar durante o fim-de-semana da Páscoa.
A MSC já havia anunciado antes que pode ter sido atingida por algum tipo de “malware”, mas não deu mais detalhes sobre como a falha tecnológica ocorreu.