Com a vitória na privatização da CP Carga, a MSC Portugal (através da MSC Rail) volta a ser pioneira no universo da companhia número dois mundial no transporte marítimo de contentores.
A MSC Rail ofereceu 53 milhões de euros pela CP Carga: dois milhões pelas acções (e será esse o encaixe da CP na privatização) e 51 milhões de euros em assumpção de créditos e capitalização da empresa, divulgou o secretário de Estado dos Transportes.
Os dois outros concorrentes, a Atena e a Cofihoold, ofereceram dois e três milhões pelas acções, respectivamente, e propuseram-se assumir 43,5 e 27 milhões, acrescentou.
A MSC Rail dispõe-se a assumir as dívidas da CP Carga à CP e à Infraestruturas de Portugal e propõe-se ficar com um maior número de locomotivas para realiza as operações.
Com a MSC Rail, a CP Carga – que entretanto terá de ser rebaptizada – regressará aos lucros em 2017, adiantou Carlos Vasconcelos, o “senhor MSC” em Portugal, ao “Público”. E assume o objectivo de ser líder ibérico, dertronando a gigante (à proporção) Renfe.
Carlos Vasconcelos quer manter, claro, a aposta nos tráfegos dos contentores, ao mesmo tempo que se propõe segurar, e mesmo ampliar, os actuais tráfegos da CP Carga, actuando à escala ibérica, o que implicará investimentos em locomotivas e a vagões. Serão dezenas de milhões de euros no curto prazo, disse sem quantificar.
A MSC Rail, criada como “plano B” quando se começou a falar na privatização da CP Carga, para o caso de a MSC falhar a compra e de o novo dono “não agradar”, deixará de existir enquanto tal.
Com a compra da CP Carga, a MSC Portugal volta a inovar no universo MSC, tornando-se Portugal o primeiro mercado onde o operador mundial de transporte marítimo de contentores detém um operador ferroviário.
Noutra dimensão, a MSC Portugal também já inovou com o lançamento, juntamente com a ENIDH, de um curso em shipping que deverá arrancar no próximo ano lectivo.
A MSC Portugal detém ainda o terminal do Entroncamento, um activo tanto mais precioso quanto a CP Carga deixou de deter os seus próprios terminais, transferidos que foram para a Refer.
Parabéns à MSC, mas já agora podiam dar 1 ajuda ao porto de Setúbal a destronar o porto de Lisboa no que a contentores diz respeito transferindo para o 1º todas as linhas mercantes que têm no 2º, a fim de “destriur” o sonho irracional da preseidente do porto da capital de levar o terminal de àguas profundas para o Barreiro !!!
Infelizmente o Porto do Barreiro será construído, já que o mesmo é fundamental para ajudar à construção da Terceira Travessia do Tejo, o orgulho de qualquer governante.
Angelo, espero que não devido à iniciativa em curso do porto de sines (autoridade de singapura & msc) de já ter iniciado as obras para entrar no segmento de navios feeder e assim antecipar-se ao terminal do barreiro não possibilitando hipotéticos candidatos a sua concessão, lisboa apenas tem vocação para os navios cruzeiros e mesmo assim graças à sua incompetencia deixou-se atrasar face ao terminal de lei^xões & matosinhos que acabam de inaugurar o lindíssimo terminal de cruzeiros & passageiros e já iniciaram a construção da nova plataforma logística