A MSC já garantiu a compra de 42% da Clasquin e propõe-se adquirir o resto no mercado, num investimento que deverá rondar os 774 milhões de euros.
A MSC deu mais um passo na sua estratégia de reforçar a presença no negócio transitário global. Na sequência das negociações anunciadas e iniciadas em Dezembro passado, o grupo helvético chegou a acordo para a comprar as posições dos dois principais accionistas da Clasquin (o CEO e uma capital de risco), num total de 42%, num negócio de 325 milhões de euros, que avalia a empresa em cerca de 774 milhões de euros.
A partir daqui, a SAS (Shipping Agencies Services), a subsidiária da MSC através da qual é feita a aquisição, propõe-se comprar o restante do capital em Bolsa.
A Clasquin tem uma história de quatro décadas e está presente em 25 países (entre os quais Portugal), com cerca de 1 600 quadros em 85 instalações. A empresa é particularmente forte em África (onde a MSC reforçou recentemente a presença, mediante a compra da Bolloré Africa Logistics, entretanto renomeada Africa Global Logistics).
Apesar da integração no Grupo MSC, a Clasquin deverá manter as suas equipas e marcas próprias, nomeadamente Clasquin, Timar, LCI-Clasquin Cargolution, CVL e Exaciel, foi dito em Dezembro.