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A MSC está a tentar perceber como é que o MSC Joanna, detido por transportar HFO não estando equipado com um scrubber, tinha aquele combustível a bordo.
O navio da MSC foi controlado pelas autoridades dos Emirados Árabes Unidos (EAU), que encontraram a bordo 700 toneladas de combustível “pesado” HFO, banido desde o passado 1 de Março em navios que não disponham de scrubbers. Em consequência, o MSC Joanna não poderá navegar nas águas dos EAU durante um ano, e o capitão da embarcação não poderá voltar nunca.
O “World Maritime News” cita um porta-voz da companhia suíça que indica que o combustível marítimo tradicional se destinava a testes de instalação de scrubbers. No entanto, não ficou claro como o combustível foi deixado a bordo do MSC Joanna, já que a instalação do filtro nesta embarcação foi adiada vários meses.
A MSC insiste, porém, que o MSC Joanna usou apenas combustível com baixo teor de enxofre desde que o IMO 2020 entrou em vigor. “A MSC está totalmente comprometida com a implementação do regime de baixo teor de enxofre da ONU IMO 2020 e todas as embarcações que exigem combustível compatível foram abastecidas antes da data de implementação, incluindo o MSC Joanna. A MSC também fez – e continua a fazer – investimentos significativos na frota com a instalação de sistemas de limpeza de gases de escape aprovados pela IMO”, indica o porta-voz.
