A MSC anuncia para Julho alterações nos seus serviços entre o Mediterrâneo e a América do Norte (Canadá e EUA). As escalas em Sines não são afectadas.
A poucos meses do fim da parceria com a Maersk na 2M, e com o prolongar da crise no Mar Vermelho, a MSC anunciou algumas mexidas na sua oferta entre o Mediterrâneo e a América do Norte, com a fusão de serviços para o Canadá e alterações nos portos de escala para os EUA.
No caso do Canadá, a MSC decidiu fundir os actuais Canex 1 e Canex 2 num único Med Canadian Service, justificando-o com os ganhos de efciência operacional e a redução das emissões de CO2.
A nova oferta compreende escalas em Gioia Tauro, Nápoles, Livorno, Génova, Valência, Sines, Halifax e Montreal (e regresso a GIoia Tauro). Comparando com a actual, sobressai o fim das escalas em Barcelona (a braços com problemas de congestionamento), com as cargas espanholas a serem concentradas em Valência. Sines continua a ser o último porto europeu.
Até ao momento, a MSC não referiu a capacidade de transporte que será disponibilizada. A primeira saída de Gioia Tauro está anunciada para 4 de Julho, com o MSC Tamara, um navio de 4 200 TEU.
Se Barcelona perde nas ligações com o Canadá, ganha no relativo aos EUA ao passar a integrar a rotação do novo EMUSA, que substitui o Turquia/West Med – EUA.
Mas as mudanças não se ficarão por aí. O porto francês de Fos também passa a integrar a rotação, ao passo que dela saem o Pireu e Gioia Tauro, no Mediterrâneo, e Norfolk, Baltimore e Port Everglades, nos EUA.
A nova rotação é a seguinte: Tekirdag, Gebze, Aliaga, Haifa, Fos, Barcelona, Valência, Sines, Boston, Nova Iorque, Filadélfia, Savannah.
Sines mantém a sua posição de último porto europeu à exportação.
O MSC Manzanillo (5 000 TEU) lançará o novo serviço, a partir de Fos, no próximo 2 de Julho.