A MSC não pára de reforçar a sua posição de líder, em termos de capacidade, no transporte marítimo de contentores. Por estes dias superou a fasquia dos 6,6 milhões de TEU.
Foi na mudança de 2021 para 2022 que a MSC assumiu a liderança mundial no transporte marítimo de contentores, pondo termo ao reinado de 25 anos da Maersk. Na altura, a companhia suíça detinha uma capacidade de 4,28 milhões de TEU e uma quota de capacidade de oferta de 17%.
Desde então, a MSC não parou de reforçar a sua posição, e já superou os 6,6 milhões de TEU, como assinalou a Alphaliner.
De acordo com os dados coligidos pela consultora, ao dia de hoje a MSC opera com 923 navios, com uma capacidade agregada de 6,66 milhões de TEU, que lhe garantem uma quota de 20,5%. A Maersk queda-se nos 14,1%.
A MSC também tem, de longe, a maior frota própria, com um total de 628 navios sua propriedade, com uma capacidade agregada de 3,6 milhões de TEU, destaca a Alphaliner.
E, ainda, a MSC tem a maior carteira de encomendas de novos porta-contentores: são 125, com uma capacidade de transporte de mais de dois milhões de TEU, ou 30,6% da sua capacidade em operação.
Na sua análise, a Alphaliner destaca também a performance da CMA CGM, que caminha a passos largos para atingir os quatro milhões de TEU de capacidade: conta actualmente 3,979 milhões, com um total de 681 navios.
A CMA CGM é terceira no ranking da Alphaliner, com uma quota de mercado de 12,3%, mas parece cada vez mais previsível a ascensão ao segundo posto, por troca com a Maersk. Isto porque a sua carteira de encomendas totaliza 1,5 milhões de TEU (96 navios) contra 698,9 mil TEU (50 navios) da companhia dinamarquesa.
Enquanto isto, assinala a Alphaliner, a frota mundial de navios porta-contentores celulares ultrapassou os 32 milhões de TEU de capacidade. No arranque de 2022, quando a MSC chegou a número um, contavam-se 25 milhões de TEU.