A Mutualista Açoreana deverá iniciar o abastecimento à ilha do Corvo dentro de um mês, assim o Tribunal de Contas se pronuncie sobre o contrato.
O contrato entre o Governo Regional e a Mutualista Açoreana foi assinado no passado dia 15. O secretário regional dos Transportes dos Açores espera agora que a operação de abastecimento marítimo ao Corvo normalize “em menos de um mês”.
Até lá, o abastecimento da ilha continuará a ser assegurado pela Transportes Marítimos Graciosenses (TMG), explicou Mário Mota Borges, na Comissão Permanente de Economia do Parlamento açoriano.
O concurso para o abastecimento por via marítima à ilha do Corvo foi lançado em Março último e a Mutualista Açoreana foi declarada vencedora. Mas o processo foi impugnado pelas outras concorrentes, a Seamaster e a Energia Eficiente, por, entre outras razões, alegaram, o navio apresentado pela empresa vencedora não se enquadrar no proposto pelo caderno de encargos do concurso.
Entretanto, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Ponta Delgada determinou o prosseguimento do concurso, levantando, assim, a sua suspensão, devido ao “cariz urgente” do procedimento.
Questionado sobre as condições de operacionalidade do navio no Porto da Casa, no Corvo, um porto com conhecidas limitações, Mota Borges adiantou que a expectativa é a de que a embarcação tenha todas as “condições técnicas” para “operar sob a alçada do operador”, sem ser necessário recorrer a um piloto da barra.