![Contos impopulares [i]](https://www.transportesenegocios.pt/wp-content/uploads/2022/02/Fernando-Grilo-1-1.jpg)
A Mystic Cruises, de Mário Ferreira, adquiriu o MV Vasco da Gama, um navio de cruzeiros de 1993, com isso aumentando a sua frota oceânica.
Em tempo de Covid-19, Mário Ferreira não só não abranda os investimentos, como continua às compras. Agora foi a vez de adquirir, em leilão, o MV Vasco da Gama, com capacidade para cerca de 1 200 passageiros e 600 tripulantes.
O valor do negócio não foi divulgado. O navio fazia parte da massa falida da Cruise & Maritime Voyages, empresa britânica declarada insolvente em Julho passado, depois de em Junho ter tido cinco navios arrestados pelas autoridades, entre eles o Vasco da Gama e o Astoria, fretado à Portuscale Cruises.
O MV Vasco da Gama saiu dos estaleiros da Fincantieri em 1993, para a Holland America Cruise Line, então com o nome de MS Statendam. Em 2018 foi comprado pela Cruise & Maritime Voyages e rebaptizado com o nome do navegador português.
Com 219 metros de comprimento, 30,8 metros de boca e 600 cabinas, o navio dispõe de seis restaurantes, duas piscinas, court de ténis, ginásio, spa, cinema, casino, várias salas de espectáculos, etc., etc..
Agora, Mário Ferreira propõe-se transformá-lo em mais um navio de cruzeiros exclusivos, com uma lotação contida e um serviço personalizado. A pensar na clientela britânica, alemã e portuguesa.
Com a nova aquisição, a Mystic Cruises passa a dispor de três navios, contanto com o MS World Explorer, que navega agora nas águas das ilhas gregas, e com o MS World Explorer, concluído em Agosto mas que não chegou a sair dos estaleiros da West Sea, por força da pandemia.
Em construção em Viana do Castelo, Mário Ferreira tem outros dois navios “gémeos”, o MS World Navigator (em fase de acabamentos) e o MS World Traveller, com entrega prevista para 2022.
Encomendados estão outros quatro navios de expedição, já contratados este ano. Aliás, a Mystic Cruises foi a única companhia de cruzeiros em todo o mundo a colocar encomendas de navios na primeira metade do ano corrente.
