À medida que a greve dos inspectores sanitários se prolonga, aumenta o número de navios ao largo dos portos brasileiros, à espera de terem lugar para carregar/descarregar.
A greve de zelo dos inspectores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária continua sem fim à vista, e à conta dela as cargas amontoam-se nos cais e terminais, à espera de serem inspeccionadas para seguirem viagem, e os navios multiplicam-se, dentro e fora dos portos, aguardando a sua vez de serem operados.
Os últimos relatos dão conta que só no porto de Santos haverá perto de 80 navios ancorados ao largo, à espera de uma vaga nos cais.
A situação é ainda pior em Paranaguá, o maior porto do Sul do país, onde já se contarão cerca de 120 navios na “fila de espera”. Mas aí, como se não bastasse a greve dos inspectores, o caos foi agravado pelas fortes chuvas que persistem na região há já 40 dias e que, naturalmente, reduzem a produtividade.
No porto de Suape estarão à espera mais de 20 navios e no porto de Vitória o número de navios a aguardar ordem para atracar multiplicou-se por dez.