Logo nos primeiros dois dias, as novas portagens nos 1 135 quilómetros de estradas nacionais alemãs terão rendido cerca de 800 mil euros aos cofres de Berlim. A receita anual deverá atingir os 100 milhões de euros.
Desde o início de Agosto, a cobrança da Lkw-Maut, que até aí se confinava a 12 mil quilómetros de auto-estradas, passou a incluir também mais de um milhar de quilómetros de estradas nacionais germânicas. Pagam os pesados de mercadorias de +12 toneladas.
O alargamento do sistema implicou cinco meses de testes nas mais de mil secções portajadas (com extensões que variam entre os 160 metros e os 11 quilómetros) e a disponibilização de mais de 720 mil identificadores embarcados nos camiões.
Um esforço que compensa face às previsões de receitas. Só nos primeiros dois dias, em plen Agosto, as portagens nas estradas nacionais terão rendido uns 800 mil euros. O que pemite antecipar uma receita média anual de 100 milhões de euros.
Desde Janeiro de 2005, quando o sistema arrancou, o consórcio Toll Collect (que integra a francesa Cofiroute e as germânicas Daimler e Deutsche Telekom) já entregaram 30 mil milhões de euros nos cofres do governo federal alemão.
As verbas são aplicadas na conservação e modernização das infra-estruturas rodoviárias do país.
A fórmula parece ser de sucesso mas ainda assim o governo de Angela Merkel não prevê alargá-la a mais vias. Pelo menos até Setembro do próximo ano, quando haverá eleições nacionais.