No dia em que o Ambiente deu “luz verde” ao novo aeroporto de Lisboa, a Naer divulgou dados da actualização da análise custo-benefício do empreendimento realizada pela PricewaterhouseCoopers.
A não construção do NAL e a manutenção do aeroporto da Portela representaria a perda de 289,9 milhões pssageiros, a um ritmo médio anual de 8,8 milhões de passageiros, entre 2018 (primeiro ano completo previsto para a operação do novo aeroporto) e 2050.
Quem o diz é a Naer, baseada nos estudos actualizados feitos pela CwP sobre a análise custo-benefício do Novo Aeroporto de Lisboa (“com base na metodologia definida pela União Europeia para a realização de ACB para este tipo de projectos de investimento”).
A Naer avança que o NAL “terá uma taxa de rentabilidade económica de 9,8%, atingindo o respectivo Valor Actual Líquido Económico (VALE) 2 643 milhões de euros até 2050”. O “rácio benefício/custo é de 2,3”.
O valor actual líquido estimado dos benefícios do projecto “ascende a 5 275 milhões de euros”, acrescenta o comunicado da Naer.
O projecto do aeroporto será sustentável também do ponto de vista financeiro, “uma vez que o cash-flow líquido acumulado é positivo ao longo de todo o período de análise”, é dito, “Q taxa de rentabilidade financeira é de 8,5%”.
O Ministério do Ambiente emitiu entretanto a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) para o novo aeroporto, comprometendo-se a Naer a avançar de imediato com as correcções necessárias e possíveis.
Já o arranque do processo do novo aeroporto propriamente dito “fica agora pendente da oportunidade e formato das fases seguintes, atentas as condições de conjuntura económica do País”, remata o comunicado.