O Canal do Panamá “continua a superar expectativas”, três anos depois da expansão (inaugurada a 26 de Junho de 2016), e com mais de 6 000 neopanamax, salienta a ACP.
A Autoridade do Canal do Panamá sublinha que o trabalho com as novas eclusas permitiu ir aumentando a eficiência para os transportadores. “Isso permitiu à equipa continuar a atingir marcos importantes durante o ano passado em segmentos novos e existentes, como os trânsitos feitos pelo primeiro navio-tanque Q-Flex GNL e o maior porta-contentores até à data, ambos no mês passado”, indica o comunicado emitido a propósito do aniversário.
O canal expandido também reafirmou o papel da via navegável como a Rota Verde do comércio marítimo mundial, ao oferecer maior capacidade de carga e exigir menos movimentos. Como as companhias de navegação redireccionaram os seus serviços para aproveitarem essas economias de escala, as novas eclusas “já levaram à redução de mais de 55 milhões de toneladas de CO2 desde a sua inauguração”, de acordo com a ACP.
“Em combinação com as eclusas panamax durante o mesmo período, a estrutura reduziu mais de 75 milhões de toneladas de CO2, o que equivale ao impacto de mais de 10,5 milhões de hectares de florestas”.
A expansão do Canal foi a maior intervenção desde que este foi inaugurado, em 1914. A ACP demorou dez anos a estudar a melhoria inaugurada há três anos.