A MSC anunciou o novo network East-West que vigorará a partir de Fevereiro de 2025, com o fim da parceria com a Maersk. Sines continua a ser porto de escala de sete serviços.
Estão desfeitas as dúvidas sobre o que fará a MSC depois do fim da aliança com a Maersk: vai manter-se sozinha, com o seu próprio network e partilhar capacidade com a Premier Alliance (o novo nome da THE Alliance) no Ásia – Norte da Europa.
O novo network “standalone” da MSC no East-West hoje anunciado compreenderá 35 serviços: sete no Ásia – Norte da Europa, seis no Ásia – Mediterrâneo, quatro no Ásia – Costa Oeste da América do Norte, seis no Ásia – Costa Leste da América do Norte e 11 no Transatlântico.
No imediato, pelo menos enquanto durar a crise do Mar Vermelho, a MSC propõe duas opções para os serviços no Ásia – Norte da Europa e Ásia – Mediterrâneo: pelo canal do Suez e pela Rota do Cabo. Sendo que os portos escalados não são rigorosamente os mesmos em ambas as situações: compreensivelmente, a opção pela Rota do Cabo tem menos escalas (1 800 pares de portos directos, contra 1 900 na opção pelo Suez).
A nova oferta mantém a forte presença da MSC em Sines e no Terminal XXI, com sete serviços: o Lion Service no Ásia – Norte da Europa (apenas na opção via Suez), onde o porto português mantém-se como primeira escala europeia à importação; o Jade Service no Ásia – Mediterrâneo (nas duas opções), também aqui como primeiro porto europeu à importação); e MedUSEC, o MedGulf, o California Express, EMUSA e o Med to Canada no Transtlântico.
Desejamos sinceramente que terminal XXI de Sines continue a crescer e suportar a concorrencia dos 4 portos de Tanger, Algeciras, Valência e Barcelona !