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O contentor marítimo faz 65 anos

por Fernando Cruz Gonçalves
13/05/2021
em Opinião
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O contentor é hoje, sem dúvida, o maior protagonista do processo de globalização da economia. Assumiu-se como a verdadeira “caixa que mudou o mundo”. A unitização da carga desvalorizou o factor distância e promoveu as trocas comerciais à escala global.

Há 65 anos, no dia 26 de Abril de 1956, o navio “Ideal X” (um navio petroleiro da Segunda Guerra Mundial), adaptado para navio porta-contentores, com 16.600 DWT, iniciou uma viagem entre Newark e Houston com 58 contentores de alumínio de 35′ no convés e 15.000 toneladas de petróleo nos tanques de carga. Nunca mais nada seria como dantes no transporte marítimo.

O empreendedor? Malcolm Mclean. Como todos os empreendedores, alguém que pensava “out of the box” e que não estava directamente relacionado com a actividade marítima. Um pequeno transportador rodoviário que se saturou de passar noites ao relento em filas intermináveis a aguardar o embarque do algodão que transportava nos seus camiões. O embarque era feito às costas dos estivadores pelo portaló dos navios. Muitas vezes o navio passava mais tempo em porto em operações de carga/descarga do que a navegar. Eram frequentes estadias superiores a oito dias em porto.

Não seria mais fácil carregar directamente toda a galera para bordo do navio? Sim, era. E muito mais barato e rápido. Depois era só resolver o problema dos rodados e do reboque. Assim nasceu o contentor de 35′. Os custos da operação portuária (estiva) passaram de 5,83 USD/Ton movimentada para apenas 0,16 USD/Ton. A operação de carga e descarga era assegurada por meios próprios do navio (navios auto-portantes com gruas próprias).

Os ganhos de eficiência da operação portuária assustaram os sindicatos de estiva que procuraram combater esta inovação tecnológica. Em poucos anos as necessidades de mão-de-obra nas docas dos EUA diminuíram 70%.

Perante a resposta corporativa da estiva, como em todas as inovações, um factor foi determinante para o sucesso da contentorização: a guerra do Vietname. O Exército dos EUA precisava não só de um meio de transporte, mas também de um meio de armazenagem do equipamento militar em território inóspito e hostil. O contentor era a resposta certa para esta necessidade.

O futuro da contentorização? Não temos resposta. Na nossa opinião, iremos caminhar para o “contentor descartável” que será inutilizado no final do processo de transporte.

O processo de transferência modal (navio/ camião/ ferrovia) foi igualmente determinante para o sucesso da contentorização. O conceito de intermodalidade, ou seja, o transporte de uma mercadoria usando diferentes modos de transporte sem ruptura da unidade de carga assumiu foros de cidadania.

O processo de contentorização nunca mais parou. E a procura incessante de economias de escala também não (redução dos custos unitários de transporte por aumento da dimensão da unidade de transporte).

MSC GULSON – Capacidade 23.756 TEU (Maior navio Porta-contentores do Mundo)

Dos 58 contentores do “Ideal X” (1956), evoluímos, 65 anos depois, para navios porta-contentores com a dimensão máxima de 23.756 TEU – MSC Gulson – Abril de 2021.

O futuro da contentorização? Não temos resposta. Na nossa opinião, iremos caminhar para o “contentor descartável” que será inutilizado no final do processo de transporte. Esta solução daria resposta a um dos grandes problemas do transporte marítimo de carga contentorizada, o desequilíbrio nas trocas comerciais e a necessidade de reposicionamento dos contentores vazios. A escassez e assimetria no posicionamento de contentores vazios é, aliás, o motivo apresentado para o “pico” no mercado de fretes que estamos a vivenciar presentemente.

Conceptualmente parece um modelo quase perfeito. O problema é que os custos de produção de um contentor ainda não permitem que seja economicamente viável a sua inutilização no final do processo de transporte. A “caixa que mudou o mundo” ainda está para ficar nos seus moldes tradicionais.

 

FERNANDO CRUZ  GONÇALVES

Professor na ENIDH

 

 

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Tags: contentoresFernando Cruz GonçalvesMalcolm Mclean

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