Quarta-feira, Maio 18, 2022
  • Login
Transportes & Negócios

  • T&N
  • NOTÍCIAS
    • AÉREO
    • FERROVIÁRIO
    • MARÍTIMO
    • RODOVIÁRIO
  • OPINIÃO
    Slots: o que são e porque se fala tanto deles?

    O bloqueio concertado ao aeroporto do Porto

    O que é um Porto?

    Num futuro próximo…

    Discutir o NAL não pode ser discutir a TAP

    A TAP cabe no Porto, é o Porto que não cabe na TAP

    O papel da fiscalidade verde na transição energética

    O papel da fiscalidade verde na transição energética

    Repensar a (i)razoabilidade da decisão

    Qual será o custo do abandono ferroviário?

    Perigoso é o (des)conhecimento!

    Perigo, risco e segregação

  • ENTREVISTAS
    Entrevista de José Carlos Barbosa (CP)

    Entrevista de José Carlos Barbosa (CP)

    Entrevista a Diogo Marecos (Yilport)

    Entrevista a Diogo Marecos (Yilport)

    Entrevista a Jaime Vieira dos Santos (CP Leixões)

    Entrevista a Jaime Vieira dos Santos (CP Leixões)

    Entrevista a Joaquim Guerra, Presidente da Plataforma Ferroviária Portuguesa

    Entrevista a Joaquim Guerra (Plataforma Ferroviária Portuguesa)

  • INICIATIVAS
    • WEBINARS T&N
    • SEMINÁRIOS T&N
      • PORTO MARITIME WEEK
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE RODOVIÁRIO
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE FERROVIÁRIO
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE AÉREO
    • PRÉMIOS DE CARGA
  • NEWSLETTER
  • PORTUGAL LOGISTICS
  • ASSINAR T&N
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • T&N
  • NOTÍCIAS
    • AÉREO
    • FERROVIÁRIO
    • MARÍTIMO
    • RODOVIÁRIO
  • OPINIÃO
    Slots: o que são e porque se fala tanto deles?

    O bloqueio concertado ao aeroporto do Porto

    O que é um Porto?

    Num futuro próximo…

    Discutir o NAL não pode ser discutir a TAP

    A TAP cabe no Porto, é o Porto que não cabe na TAP

    O papel da fiscalidade verde na transição energética

    O papel da fiscalidade verde na transição energética

    Repensar a (i)razoabilidade da decisão

    Qual será o custo do abandono ferroviário?

    Perigoso é o (des)conhecimento!

    Perigo, risco e segregação

  • ENTREVISTAS
    Entrevista de José Carlos Barbosa (CP)

    Entrevista de José Carlos Barbosa (CP)

    Entrevista a Diogo Marecos (Yilport)

    Entrevista a Diogo Marecos (Yilport)

    Entrevista a Jaime Vieira dos Santos (CP Leixões)

    Entrevista a Jaime Vieira dos Santos (CP Leixões)

    Entrevista a Joaquim Guerra, Presidente da Plataforma Ferroviária Portuguesa

    Entrevista a Joaquim Guerra (Plataforma Ferroviária Portuguesa)

  • INICIATIVAS
    • WEBINARS T&N
    • SEMINÁRIOS T&N
      • PORTO MARITIME WEEK
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE RODOVIÁRIO
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE FERROVIÁRIO
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE AÉREO
    • PRÉMIOS DE CARGA
  • NEWSLETTER
  • PORTUGAL LOGISTICS
  • ASSINAR T&N
Sem resultados
Ver todos os resultados
Transportes & Negócios
Sem resultados
Ver todos os resultados
Home Opinião

O contributo dos portos para evitar o desastre climático

por Vítor Caldeirinha
11/01/2022
em Opinião
0
Partilhar no FacebookPartilhar no TwitterPartilhar no LinkedinPartilhar no Whatsapp

Todos os anos são emitidos a nível mundial 51 mil milhões de toneladas de gases de efeito de estufa. Em breve, teremos de triplicar este valor para que as pessoas dos países e zonas mais pobres possam ter acesso a melhor qualidade de vida, alimentação condigna, telemóvel, vestuário, habitação e transporte.

Está largamente demonstrada a aceleração que a subida da temperatura tem com estes gases de efeito de estufa. Algumas dúvidas apenas subsistem sobre a quantificação desse contributo, mas a relação é consensual.

A subida de um grau na temperatura média mundial afeta de forma abrupta temperaturas em vários locais do mundo, o nível das águas, as secas e a dimensão e força das tempestades. Os países mais pobres são normalmente os mais afetados por qualquer catástrofe deste tipo, com mais fome e miséria. Embora todos os países sejam afetados negativamente.

Este desastre apenas se resolve com acréscimo de gases de efeito de estufa ZERO. Ou seja, tudo o que se emitir tem de ser igualmente capturado. Não se trata de emissão zero, mas de neutralidade carbónica. Se emite, tem de capturar o mesmo valor. Mesmo que se emita pouco sem capturar, continua o acumular do efeito de estufa. Como encher um copo, mesmo gota a gota vai enchendo.

Quem produz mais carbono? Os transportes representam 16% do total, dos quais o transporte marítimo apenas representa 10%. A produção de aço e cimento representa 10%. A produção de outros bens 21%. A produção de eletricidade 27%. O aquecimento e ar condicionado 7%. A atividade agrícola 16%.

Temos de impedir este desastre climático e os seus efeitos negativos no ambiente e em especial nas populações mais pobres, sem impedir o aumento do consumo e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, em especial nos países mais pobres.

Mas como fazer, se o consumo aumenta os gases de efeito de estufa e a subida das temperaturas? Este paradoxo aparente resolve-se com inovação, atuação no mercado e das empresas e políticas públicas consensuais e nível global.

É consensual que os países mais desenvolvidos devem atingir a neutralidade carbónica até 2050 para podermos ter um efeito significativo na travagem do aumento da temperatura média global. Se o nível médio mundial da temperatura aumentasse 6 graus, poderíamos ter crocodilos nos polos.

Como estas questões afetam os portos? O que podem fazer os portos para prevenir os efeitos das alterações climáticas? O que podem fazer os portos para precaver o desastre climático?

Existem dois tipos de efeitos principais nos portos: efeitos económicos e de mercado e efeitos operacionais.

Os efeitos económicos e de mercado podem configurar ameaças ou oportunidades com a alteração das mercadorias movimentadas em cada porto:

– Eliminação do carvão – com o encerramento das centrais de carvão, alguns portos deixam de carregar ou descarregar carvão, reduzindo um segmento de mercado importante;

– Redução dos produtos petrolíferos – o mesmo ocorrerá tendencialmente com o crude e os produtos petrolíferos, que gradualmente verão reduzidos os movimentos de carga e descarga nos portos, afetando os respetivos negócios;

O que podem fazer os portos para prevenir os efeitos das alterações climáticas? O que podem fazer os portos para precaver o desastre climático?

– Redução do gás natural, uma vez que apesar de emitir menos CO2, continua a emitir, não sendo solução para combater o desastre climático a longo prazo, exceto se estiver associado a tecnologia de retenção de CO2 e se for reduzida a libertação inevitável de metano nos processos de transporte e armazenagem, que tem um efeito de estufa muitas vezes superior ao CO2. Em especial, não parece ser a solução de futuro como combustível para navios;

– Aumento da movimentação de cargas ligadas aos novos mercados da energia – como sejam os painéis solares e as componentes das eólicas, o movimento de materiais para a produção de baterias (ex. lítio), a movimentação de hidrogénio verde produzido a partir de energia solar (a tecnologia atual ainda é ineficiente na armazenagem para o transporte, mas está em desenvolvimento), materiais para a captura de carbono,

– Alteração do movimento de cargas ligadas ao mercado do carbono – As taxas de carbono continuam a ser gradualmente aplicadas a todos os setores. A produção europeia de cimento, aço e plásticos, entre outras, já paga taxas de carbono que afetam a competitividade das exportações e das importações destes produtos, com efeitos no movimento dos portos.

A movimentação de novos materiais ligados à produção de cimento, aço e plástico com menor libertação de carbono pode trazer novos negócios para os portos.

Mas as futuras taxas de carbono a aplicar sobre as mercadorias importadas terão impacto sobre a origem, o tipo e quantidades de mercadorias a movimentar nos portos, uma vez que as mercadorias de origens mais distantes serão mais penalizadas.

– Redução da movimentação de carne de vaca, que possui importante consequência na libertação de gases de efeito de estufa, devendo passar a ser substituída por carne sintetizada. E alteração na produção e transporte de fertilizantes produzidos com libertação de gases de efeito de estufa.

– Aumento da movimentação de biocombustíveis avançados produzidos a partir de plantas que não comemos e eletrocombustíveis neutros em termos carbónicos, produzidos com carbono capturado e hidrogénio verde resultante da energia solar, podendo ser utilizados por veículos, aviões e navios com os motores atuais;

Os efeitos operacionais e necessidades de intervenção podem ser:

– Abandono de cais e terminais de produtos que deixam de ser movimentados e terão de ser convertidos para cargas que passam a ser movimentadas;

– Construção de novos terminais para movimentar as novas cargas;

– Necessidade de maiores terraplenos junto aos portos para a instalação de unidade de hidrogénio, lítio, eólicas, biocombustíveis, entre outras;

– Necessidade de alterar a altura dos cais para fazer face à subida do nível das águas do mar.

– Plano de resiliência contra eventos como grandes tempestades e variações significativas de temperatura no verão.

Mas como podem os portos contribuir ainda mais para evitar o desastre climático?

  1. Adaptando de forma eficiente as infraestruturas e os serviços para receber ou enviar os novos tipos de carga e unidades industriais associadas às novas tecnologias da energia, dos combustíveis, da produção de aço, cimento e plásticos e à produção agrícola;
  2. Ter infraestruturas para fornecer os navios com os novos combustíveis, sejam gás natural (temporariamente), amónia, hidrogénio, sejam biocombustíveis avançados e eletrocombustíveis, ou eletricidade na escala do navio ou para a viagem (no futuro);
  3. Penalizando as escalas de navios que não sejam neutras em termos carbónicos;
  4. Preparando os portos para resistirem à subida das águas e ao possível aumento da dimensão das tempestades e das temperaturas;
  5. Convertendo toda operação e processos do próprio porto para a neutralidade carbónica, entre outras:
    1. Eletrificar todas as máquinas, veículos e gruas;
    2. Eletrificar as linhas de caminho-de-ferro;
    3. Incentivar a utilização do caminho-de-ferro com taxas verdes negativas;
    4. Incentivar os camiões que utilizem combustíveis alternativos;
    5. Sensibilizar a comunidade portuária para a ação;
    6. Implantar centros de produção solar e eólica que tornem o porto autónomo.

Fonte: Bill Gates, Como evitar o desastre climático, 2021

 

VÍTOR CALDEIRINHA

 

 

 

 

Banner newsletter

 

 

 

Tags: aeroportosambienteVítor Caldeirinha

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Transportes & Negócios

Apartado 30
4585-592 Recarei
fernando.goncalves@transportesenegocios.pt

+ SECÇÕES

Combinado
Economia e Mercados
Formação
Imobiliário
Infra-Estruturas
Logística

 

Mobilidade
Pessoas
Press Releases
Tecnologia
Transportes
Shortsea
Veículos Comerciais

           SOBRE

 Quem somos
 Contactos
 Estatuto Editorial
 Ficha Técnica
 Publicidade
 Política de Privacidade
 Termos e Condições

© 2020 Transportes & Negócios - Todos os direitos reservados

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • T&N
  • NOTÍCIAS
    • AÉREO
    • FERROVIÁRIO
    • MARÍTIMO
    • RODOVIÁRIO
  • OPINIÃO
  • ENTREVISTAS
  • INICIATIVAS
    • WEBINARS T&N
    • SEMINÁRIOS T&N
      • PORTO MARITIME WEEK
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE RODOVIÁRIO
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE FERROVIÁRIO
      • SEMINÁRIO T&N TRANSPORTE AÉREO
    • PRÉMIOS DE CARGA
  • NEWSLETTER
  • PORTUGAL LOGISTICS
  • ASSINAR T&N

© 2021 Transportes & Negócios | Todos os direitos reservados

Bem vindo de volta!

Login na sua conta abaixo

Esqueceu a Password?

Recupere a sua senha

Por favor introduza o seu nome de usuário ou endereço de email para redefinir a sua senha.

Log In

Adicionar Nova Playlist

Utilizamos determinadas tecnologias no nosso site, como os cookies, para personalizarmos os conteúdos e a publicidade, proporcionarmos funcionalidades das redes sociais e analisarmos o nosso tráfego. Clique em "ok" para consentir a utilização destas tecnologias na web. Saiba mais acerca da nossa política de privacidade clicando no botão "política de privacidade".OkPolítica de Privacidade