As alfândegas não podem continuar a ser o parente pobre da Autoridade Tributária (AT), reclama a ODO, a propósito dos atrasos que se estão a verificar nas tesourarias das Alfândegas.
Em comunicado, a Ordem dos Despachantes Oficiais (ODO) refere que “tem seguido com preocupação os constrangimentos enfrentados pelos seus associados nas Tesourarias das Alfândegas, desde o início de Janeiro”.
“Dezenas de queixas foram apresentadas, relatando atrasos e perdas injustificadas para os operadores e para os seus clientes”, acrescenta. Mas aparentemente sem sucesso.
“Os contactos com a Autoridade Tributária (AT) têm ocorrido regularmente mas, apesar de alguns constrangimentos terem sido resolvidos, restam ainda problemas graves que precisam ser resolvidos o quanto antes e já manifestámos a nossa preocupação à Senhora Diretora da AT. Alertámos igualmente o Governo através do Senhor Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, para a gravidade da situação”, sublinha o bastonário da ODO, Mário Jorge, citado na nota.
“É urgente que as autoridades tomem medidas concretas para garantir que os problemas são resolvidos de forma eficiente e eficaz e que se assegure o bom funcionamento das alfândegas”, reforçam os despachantes oficiais.