No segundo trimestre do ano, a OOCL aumentou as receitas em 52,4% apesar de ter movimentado menos 5,6% de contentores, anunciou.
Foi no Trans-Pacífico que os volumes mais caíram (- 12,1%) face ao segundo trimestre de 2021, e foi aí também que as receitas mais aumentaram: +73,7% em termos homólogos, detalhou a OOCL.
No Ásia-Europa, por exemplo, os volumes cederam 1,9% e as receitas só aumentaram 36% (foi o pior resultado entre todos os serviços).
Em termos globais, no segundo trimestre a OOCL carregou 1,8 milhões de TEU e atingiu um volume de receitas de 5,3 mil milhões de dólares.
Num período de forte congestionamento nos portos, que prejudicou os volumes e a oferta de capacidade (-6,1%), valeu o aumento de 61,5% do preço médio do frete.
Com um segundo trimestre muito forte, a companhia controlada pela COSCO fechou o primeiro semestre com um aumento homólogo de 61% nas receitas, suportado numa subida de 74% do valor médio dos fretes.
Os volumes transportados decaíram 7,4%, mais ainda do que a capacidade disponível (-6,3%), assim se reduzindo em 1,1 pp a taxa de ocupação dos navios.