Com a assinatura do contrato para a construção de seis navios de 20 000 TEU, a OOCL tornou-se a oitava companhia a encomendar porta-contentores de mais de 18 000 TEU.
O negócio firmado com os estaleiros da Samsung Heavy Industries está avaliado em 951,6 milhões de dólares, resultado de um preço unitário de 158,6 milhões de dólares. O investimento da holding da OOCL é para ser financiado em 70% pela banca, mas a companhia avançar apenas com capitais próprios.
“A perspectiva dos administradores da empresa é que a propriedade dos navios vai melhorar tanto a eficiência operacional como a rentabilidade do grupo”, refere o comunicado enviado pela OOCL à Bolsa de Valores de Hong Kong.
A tendência de encomendar navios de mais de 18 000 TEU foi iniciada pela Maersk Line com os Triple-E. Actualmente, além da companhia dinamarquesa, também a MSC, a CMA CGM, a CSCL, a UASC, a Evergreen e a MOL operam ou têm encomendados navios desta dimensão.
O reforço das alianças também está a acelerar o processo, com as companhias-membros a alinharem umas pelas outras nas encomendas. É assim com a 2M, com a Ocean Three e, no caso da OOCL, com a G6: a MOL encomendou no mês passado seis navios de 20 150 TEU.
No meio internacional fala-se que as próximas encomendas poderão vir da Cosco e da Yang Ming, parceiras na CKYHE.