A OOCL anunciou uma quebra de 60% nas receitas no primeiro semestre, em linha com o recuo dos fretes médios, e com a situação a degradar-se no segundo trimestre.
No primeiro semestre, a OOCL registou receitas de 4,2 mil milhões de dólares, em contraste com os 10,4 mil milhões de dólares da primeira metade de 2022. Uma quebra homóloga de 60,2%.
E, no entanto, os volumes movimentados apenas decresceram 1% em termos homólogos, anunciou a companhia do grupo COSCO.
A explicação para a quebra de receitas reside, pois no recuo de 59,8% nos fretes médios praticados.
O Trans-Atlântico teve, apesar de tudo, o melhor comportamento, com um aumento de volumes na casa dos 20% e uma perda de receitas de “apenas” 18%.
Em comparação, no Ásia – Europa os volumes mantiveram-se estáveis (+0,4%), mas os preços médios afundaram 67,9%.
Como se temia, o segundo trimestre foi pior que o primeiro em termos de receitas, com um recuo homólogo de 62,6%, mesmo se os volumes até cresceram em todos os tráfegos, à excepção do intra-Ásia.
No segundo trimestre, o valor médio dos fretes recuou 63%.