A Associação de Operadores do Porto de Lisboa (AOPL) afirmou-se hoje “indignada” com a “greve preventiva” dos estivadores anunciada pelo SEAL.
Em comunicado, a associação, que representa as empresas de estiva dos grupos Yilport, TMB e ETE, critica o SEAL por anunciar um pré-aviso de greve “em plena situação de pandemia, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde”, e por “marcar nova greve para o período de 14 de Abril a 1 de Junho, não obstante estar suspenso o exercício do direito à greve”.
A AOPL acusa ainda o sindicato de estivadores de tudo fazer “para evitar a contratação de novos
trabalhadores” e de insistir “em perturbar o normal funcionamento do Porto de Lisboa, decisivo para o regular abastecimento das regiões autónomas da Madeira e dos Açores”.
O comunicado da AOPL surge como resposta ao pré-aviso de greve anunciado hoje pelo SEAL, uma paralisação que, segundo o próprio sindicato, só será concretizada se for levantado o estado de emergência e se as empresas de estiva utilizarem mão-de-obra estranha àquela que era o efectivo de estivadores do porto de Lisboa em 4 de Fevereiro passado.
As sete empresas de estiva de Lisboa, representadas pela AOPL, estão a recusar utilizar os cerca de 140 estivadores da A-ETPL por considerarem que a empresa já foi extinta, e que os estivadores não têm qualquer vínculo à profissão. O que é contestado pelo sindicato. Enquanto isso, a Porlis e aETE Prime, ETP dos grupos Yilport e ETE, estão em processo de recrutamento de estivadores, o que o SEAL também denuncia.
A Yilport dona da Liscont só se livrará do sindicato SEAL e do seu CAPO MARIANO quando automatizar 100 % os seus pórticos de cais ou se prenderem o homem claro !!