Os operadores portuários de Lisboa acusam a Direcção do SEAL de má-fé negocial e avisam para os perigos de novas greves de estivadores.
A AOPL – Associação dos Operadores do Porto de Lisboa reagiu em comunicado à recente entrevista de António Mariano, presidente do SEAL, ao “Público”. Sem surpresa, os operadores do porto da capital refutam as críticas e acusações do dirigente sindical e respondem “na mesma moeda”.
O longo texto recupera o historial de greves dos estivadores que marcou a vida do porto de Lisboa desde 2012 e que, no entender dos operadores, ditou que o porto alfacinha seja o único em perda no contexto nacional entre 2008 e 2018.
Os operadores lembram também o Contrato Colectivo firmado em 2016 e o acordo lateral de 2018, fixou aumentos salariais de 4% para o ano passado e de 1,5% para o corrente. E justificam o “rasgar” deste último texto com nova paralisação convocada pelo SEAL, a que sucedeu outra, que se prolongou desde Agosto até ao final do ano passado.
Tudo para rebater e devolver a acusação de falta de boa-fé negocial lançada por António Mariano na aludida entrevista.
Sobre os atrasos nos pagamentos dos salários, que o presidente do SEAL classificou de “chantagem”, a associação dos operadores portuários justifica-os com a situação de asfixia financeira da A-ETPL, pela quebra de receitas decorrente da redução de movimentos resultante das greves.
E de novo, os operadores “devolvem a bola” ao sindicato, argumentando que em Janeiro deste ano deram conta da situação à Direcção do SEAL, que se terá comprometido a apresentar propostas de viabilização da empresa de trabalho portuário, mas que não terá concretizado.
A rematar, e perante a possibilidade de novas greves deixada na entrevista por António Mariano, a AOPL diz que, a acontecerem, o futuro do porto de Lisboa e da A-ETPL “pode estar definitivamente comprometido”.
E daí o apelo ao sindicato aos trabalhadores para que, em vez de greves, apresentem “propostas de soluções e garantias” de estabilidade laboral, “sem as quais os armadores estrangeiros não regressarão”.
Por culpa única exclusiva da MINISTRA DO MAR ANA PAULA VITORINO que sempre deu “pancadinha costas” dos comunistas da SEAL o porto de Lisboa vai falência assim como a concessionária deixará de investir pq o mesmo está condicionado à paz social, vergonha do PS !
Senhora MINISTRA DO MAR ANA PAULA VITORINO todos trabalhadores que não querem trabalhar n1 país moderno são despedidos vão para a rua veja se entende o básico !
Com gente desta só resta concessionária Yilport tornar todos os pórticos de cais 100 % automáticos assim a SEAL fica sem estivadores que não querem trabalhar tudo na rua