“It is trust, more than money, that makes the world go round” (1)
Joseph Stiglitz, Prémio Nobel da Economia em 2001
“The Platform owner is, however, not neutral in the platform market in which it operates and may be tempted to design governance principles that capture disproportionate value for itself.” (2)
Laure Clair Reiller + Benoit Reiller, Launchworks/MBA from London Business School
0 – Apontamento Prévio
As Plataformas Digitais (PD) nascem, crescem e amadurecem entre a confiança que necessitam de ganhar junto de Pessoas, de Instituições e de Organizações, para as atrair ao seu universo, e a desconfiança que podem gerar tanto pelo impacto disruptivo que têm nas atividades tradicionais existentes como pela posição dominante que podem alcançar dada a natureza do seu conceito.
As PD, potenciadas pela Internet, estabelecem dinâmicas locais e globais entre os seus Participantes, as quais tendem a estender-se a todas as dimensões do universo de serventia em que estão focadas, num processo “winner takes all” ou, pelo menos, “winner takes most”. Google, Amazon, Ebay, Alibaba, Uber, Facebook são exemplos de universos, potencialmente, “catch all”!
As plataformas de sucesso como estas, com poderosos ecossistemas associados, podem mesmo iludir a Lei, em especial quando as Leis foram feitas no contexto da Velha Economia e pouco se têm adaptado à Nova Economia.
A este propósito, no que diz respeito ao mundo do trabalho, na recente Cimeira Social do Porto, Guy Ryder, Diretor Geral da OIT – Organização Internacional do Trabalho, alertou para a falta de regulação do trabalho nas PD o que, na sua opinião, urge resolver “não a nível nacional, mas internacional”.
Na mesma altura, numa audição no Parlamento Português, João de Carvalho, Presidente da AMT – Autoridade da Mobilidade e Transportes, em declaração sábia, competente e corajosa, alertou a Comissão Parlamentar “que o mercado do transporte de passageiros em veículos descaracterizados (TVDE) é “muito volátil” e que o regulador “está passos atrás” das plataformas”, acrescentando, ainda, que é “extremamente difícil para nós a questão dos algoritmos; não conseguimos acesso, já que não estão em Portugal. Os TVDE andam à frente do regulador”.
Em idêntica linha de pensamento, Eric Schmidt (ex-Executive Chairman of Google) e Jared Cohen (ex-Director of Google Ideas) referem que
“Hundreds of millions of people are, each minute, creating and consuming an untold amount of digital content in an online world that is not truly bound by terrestrial laws. ….
… governments will have to make rules synergistically with individuals and companies who are moving at an accelerated pace and pushing the boundaries sometimes faster than laws can keep up with”. (3)
Todavia, não obstante este quadro de novidade gerador de incerteza, de dúvida, onde o “learning on job”, sistemático, assume um papel de relevo, não se deve impedir a inovação que as PD nos trazem, uma inovação que, nos portos e na logística, será responsável, inevitavelmente, por uma mudança de paradigma no desempenho, o que, antes, só o contentor conseguiu.
Porém, tudo leva a crer que a revolução produzida pelas PD na Cadeia Logística, incluindo nos Portos, superará, em muito, a revolução que o contentor provocou.
Por exemplo, na Gestão, assistiremos a uma profunda revolução de mentalidade, com todas as consequências transformacionais que daí advirão, uma revolução suscitada pelos processos de decisão circular característicos da Nova Economia de Base Digital, que se vão impor aos processos de decisão linear próprios da Velha Economia de Base Industrial, que foram geradores de mentalidades de silo tão habituais na logística e nos portos, mas, apesar de tudo, suportaram as dramáticas transformações introduzidas na Cadeia pelo contentor.
Outro exemplo, o crescimento da Gig Economy na Nova Economia, assente no trabalho freelance (sem um empregador) em substituição do emprego permanente (com um empregador), típico da Velha Economia, produzirá alterações substantivas no mundo laboral, “havendo pouquíssima regulação hoje relativamente a esse trabalho”, alerta ainda Guy Ryder.
A este propósito, no passado dia 21 de Junho, o Expresso Online noticiava que os Nómadas Digitais (trabalhadores sem lugar físico permanente) estavam a escolher Portugal e, em especial, a Madeira, para desenvolverem as suas atividades.
A notícia começava assim:
“Abençoado pelo trabalho remoto e com uma beleza natural ímpar, Portugal está a transformar-se num destino de eleição para nómadas digitais. A Madeira quer estar entre os 10 principais à escala global
TEXTO JOÃO MIGUEL SALVADOR ILUSTRAÇÕES ALEX GOZBLAU”
No curto prazo, alargado, é bom para Portugal e é bom para a Madeira, obviamente.
1 – O que é uma Plataforma Digital (PD)?
As PD estabelecem redes dinâmicas de interações entre Entidades diferentes, o seu ecossistema, proporcionando
“A business creating significant value through the acquisition, matching and connection of two or more groups to enable them to transact.” (2)
ou, numa segunda acepção,
“they bring together individuals and organizations so they can innovate or interact in ways not otherwise possible, with the potential for nonlinear increases in utility and value” (4)
ou, ainda, numa terceira interpretação,
“(A business ecosystem enables) various parties to expose their capabilities and leverage the capabilities of others to create new services, products and customer experiences, driving higher levels of business value.” (5)
Nestes três conceitos de PD, apesar de se refletirem perspetivas geoestratégicas distintas, uma europeia, a primeira, outra americana, a segunda, e outra, ainda, das Nações Unidas, a terceira, chamemos a esta universal, há um padrão comum que carateriza a plataforma: o destaque dado quer à existência de uma Comunidade de Participantes, quer ao Valor por ela gerado e distribuído entre os seus Membros, conectados entre si.
No ambiente da Comunidade, a geração de Valor acontece entre os seus aderentes num processo continuo e incremental de troca de experiências, informação, produtos e serviços, que são convertidos em dados, por sua vez, reconvertíveis em informação e em conhecimento o qual impulsiona a inovação e cria mais e mais Valor para os seus Participantes ou Membros.
A profusão de dados gerados na PD permite, não só, a otimização dos processos e dos mercados existentes, mas também a descoberta de novas oportunidades de negócio. Os próprios dados, em si, são uma nova oportunidade de negócio, ao ponto de se dizer, com frequência, que são o novo petróleo.
As PD são criadas com objetivos vastos e muito diversificados. Por exemplo, enquanto a PD Uber foi criada com um objetivo Marketplace (de Negócio) intermediando a Procura e a Oferta de Serviços de Transporte Individual, a PD Google foi criada para pesquisa, adequando “Perguntas e Respostas” à volta da informação disponível na própria PD.
Portugal precisa da JUL para equilibrar os pratos da balança quando o inevitável encontro (impetuoso?) com a TradeLens ocorrer, à medida que esta PD for penetrando nos PPC e nos Canais Logísticos que os comportam.
Mas só um Novo Modelo de Governance salvará a JUL! Nenhuma ilusão a protege mesmo cheia de palavras proféticas!
Outros exemplos de PD, onde a diversidade de objetivos é evidente, são as plataformas de utilização generalizada como a Youtube (Videoteca), a Skype (Comunicação/Divulgação), o Facebook (Social/Rede de Contactos) e o PayPal (Pagamentos/Faturas) ou, ainda, as Marketplace Amazon, EBay, Booking.com, Airbnb, igualmente disseminadas no quotidiano.
As Plataformas Marketplace são plataformas de Negócio, constituídas por uma Comunidade de Compradores e de Vendedores de bens e serviços, com um Mercado de amplitude mundial, ao alcance “de um click”, em dimensão nunca antes experimentada, apesar do conceito Marketplace ser muito antigo, no mundo físico.
“There is nothing new about marketplaces, they go back millennia. But digital platforms that span the globe are new” (4)
As Feiras da Época Medieval ou os Centros Comerciais da Época Contemporânea são Plataformas Marketplace do mundo físico, enquanto no mundo digital e em desenvolvimento na Cadeia Logística e nos Portos, a TradeLens ou a JUL – Janela Única Logística são exemplos de Plataformas Marketplace.
Neste contexto, os PPC e os seus Atores/Stakeholders não podem hesitar em discutir uma estratégia para a abordagem ao ambiente das Plataformas Digitais. Não o fazer pode significar ficar de fora e verem-se ultrapassados por outros no mapa mundial de portos.
Como contributo para o debate vale a pena olhar para as duas PD que, neste momento, se posicionam na Logística Nacional, incluindo nos Portos, ambas focadas na integração da Supply Chain nos seus ecossistemas com as respetivas complementaridades.
TRADELENS (PD Privada) e JUL (PD Pública)
Do “site” da TradeLens:
BREAK DOWN SILOS
TradeLens is an interconnected ecosystem of supply chain partners – cargo owners, ocean and inland carriers, freight forwarders and logistics providers, ports and terminals, customs authorities, and more.
Access a supply chain and logistics network with data coverage of over half of global container shipping volume.
Launched in 2018 the TradeLens ecosystem now includes direct integrations with more than 300 organizations – extending to more than 10 ocean carriers and encompassing data from more than 600 ports and terminals. Already it has tracked over 35 million container shipments, close to 2 billion events and roughly 16 million published documents. Specifically in Spain, the ports of Barcelona, Valencia, Bilbao and Algeciras, the shipping company Boluda Lines and now the logistics company Grupo Carreras are already part of TradeLens.
Do “site” da JUL:
A JUL – O desafio atual das rede portuárias e logísticas,
será um ecossistema digital para o desenvolvimento do negócio e criação de valor nas redes logísticas e portuárias. Através deste ecossistema os atores das redes logísticas e as autoridades partilham informação em tempo real.
E alinham processos para assegurar a sincronização das operações. Para ganhar vantagem face à concorrência e criar propostas de valor diferenciadas, as redes portuárias e logísticas nacionais terão de abordar com sucesso o desafio da digitalização. Soluções tecnológicas de vanguarda serão o farol para uma nova realidade de ecossistemas portuários e logísticos, que promovem redes hiperconectadas.
…uma nova era de digitalização das redes multimodais. Uma era assente em conceitos de última geração como as “Extended Gateways”, a sincromodalidade e a “Physical Internet”, instrumentos e práticas que irão sem dúvida trazer novos desafios, mas acima de tudo, novas oportunidades.
Com este quadro pela frente, face à disseminação da robusta TradeLens através da Cadeia Logística, deve sublinhar-se bem a importância da JUL como uma solução alternativa, que, ademais sendo uma PD Pública, tem a obrigação de melhor garantir o Interesse Público agindo como uma ferramenta neutra, tanto na autonomia dos PPC como na salvaguarda do nosso Comércio Internacional. Mas isto impõe obrigações à sua dinâmica que, infelizmente, a JUL ainda não captou.
A TradeLens, por mérito próprio, e a JUL, com muita sonolência de Atores relevantes, especialmente públicos, avançam em velocidades diferentes de implementação. Enquanto a primeira está desperta, ativa, a segunda parece adormecida, inativa, não conseguindo descolar do Portal de Serviços Portuários a que parece estar remetida.
Por exemplo, ao mesmo tempo que a
“TradeLens has teamed up with a state-owned Chinese company to commence a roll-out in China and to attract importers and exporters.” (ShippingWatch by Søren Pico, Published: 17.06.21)
a JUL, entre a vida vegetativa e o estado minimamente consciente, afirma-se pelas declarações exultantes de algumas generosas pessoas que se contentam com mínimos porque ignoram os máximos. Não sabem do que falam!
Uma visita aos “sites” da TradeLens e da JUL deixa qualquer indivíduo estarrecido com as diferenças de atratividade e de objetivos entre as duas PD, mostrando-se a TradeLens como uma PD totalmente inclusiva da Cadeia Logística enquanto a JUL, pelas suas realizações, mostra-se como um Portal Portuário onde as declarações generosas abundam, mas a substância rareia.
Neste contexto das PD, uma diferença de grau entre duas Plataformas Digitais traduz-se sempre em diferença de essência! Infelizmente, os PPC vivem entre as promessas da JUL e as exigências da TradeLens. É o pior estádio para habitar!
A TradeLens, pela Comunidade de Interesses que está a reunir à sua volta, preenche as condições para ser uma PD “winner takes all” (monopólio) ou, pelo menos, “winner takes most” (dominante), na Cadeia Logística e nos Portos.
Portugal precisa da JUL para equilibrar os pratos da balança quando o inevitável encontro (impetuoso?) com a TradeLens ocorrer, à medida que esta PD for penetrando nos PPC e nos Canais Logísticos que os comportam.
Mas só um Novo Modelo de Governance salvará a JUL! Nenhuma ilusão a protege mesmo cheia de palavras proféticas!
A realidade já é ofegante, a JUL perde velocidade e começa a deslassar-se do movimento interno que anima a vitalidade do seu polo gravitacional, os PPC, movimento imposto pelo ambiente de competitividade extrema.
Os PPC, ao integrarem, por agregação, qualquer das Plataformas Digitais (TradeLens/JUL/Outra) irão refletir-se no Ecossistema da Cadeia Logística da plataforma de adesão e entrarão no movimento da sua galáxia digital, talvez, “forever”.
Nesta corrida a TradeLens leva vantagem!
No estado em que se encontra a JUL, isto é um risco para os PPC!
Precisamos da JUL, repete-se, mas com um Novo Modelo de Governance focado numa total compreensão do mind set das Plataformas Digitais (Digital Platform Thinking)!
As Revoluções nascem dentro das Pessoas!
Há cerca de duas décadas, em Leixões, uma geração de pessoas revolucionou o porto adotando soluções de fundo, entre o “brick” e o “click”, onde não faltou o despertar (o berço) de uma Plataforma Digital Marketplace, a JUL (exatamente!), cuja discussão sobre o entendimento do modelo de negócio em que operaria atraiu diversos Atores da Comunidade de Interesses do Porto de Leixões.
Para a Memória fica o excerto do Relatório e Contas da APDL do Ano 2014:
“A Janela Única Logística consiste numa rede de plataformas que interoperam entre si, construídas e suportadas por diversas organizações e realidades comerciais, mas capazes de providenciar aos clientes do “trade” uma oferta integrada de serviços logísticos door-to-door.”
Todavia, o processo viria a ser interrompido pela infeliz decisão de centralizar, na órbita do Governo, a liderança da JUL como uma Plataforma Digital Nacional, usando, para o efeito, um modelo de Governance inconsistente, porque inadequado às circunstâncias.
Como sempre acontece, a centralização das decisões começa por excluir a periferia e acaba fechada sobre si própria, fora do mundo!
Neste capítulo, das Plataformas Digitais, basta olhar para a Espanha, o nosso parceiro na Logística Ibérica, e é incontornável a perceção de que os PPC estão a ficar fora do mundo.
Hoje, os PPC, e o Porto de Leixões em particular, sentem as funestas consequências desse centralismo, com assinatura política.
Vale a pena visitar o perfil do Comércio Externo de Portugal para perceber a importância para os PPC de uma PD robusta que integre a Cadeia Logística “door-to-door” em todas as suas vertentes operacionais e comerciais.
No ano passado, 2020, em valor (Fonte: INE/Pordata), o Comércio Internacional Português de Bens estava concentrado em seis países europeus (Espanha, França, Itália, Alemanha, Países Baixos e Reino Unido), isto é, dentro de uma geografia traçada por uma circunferência de amplitude até aos 3000 kms a partir de Lisboa, com um desempenho nas exportações e nas importações, respetivamente, em 64,5% e em 66,7% dos valores totais nacionais destas duas rubricas.
Neste quadro de curta distância, onde se concentram à volta de 2/3 das exportações e das importações portuguesas, em valor, as soluções de transporte têm de ser rápidas, flexíveis e pontuais, não esquecendo a sua conformidade com as melhores práticas ambientais.
Nestas circunstâncias, as PD terão um efeito potenciador da excelência das Redes de Transporte Intraeuropeias para esta distância, até 3000 kms, onde a combinação do transporte rodoviário, a caminho da eletrificação das suas frotas (mais uma vez o Porto de Leixões é pioneiro com o seu Eco-Truck), com o transporte marítimo de curta distância (TMCD), aos quais se junta a interceção dos dois, o RoRo, impõe-se (a combinação) como solução de eficiência e de eficácia plenas para o comércio internacional português com este perfil.
Os PPC, com exceção de Sines, são prejudicados por esta opção ferroviária [do ministro Pedro Nuno Santos] em que, em simultâneo, a JUL parece ficar abandonada à sua sorte, no Ministério do Mar.
O Transporte Rodoviário, door-to-door, beneficia da excecional rede europeia de autoestradas e o TMCD beneficia do conceito de MoS (Motorways of Sea), amplamente divulgado e incentivado pela União Europeia.
Todavia, o Ministro Pedro Nuno Santos, responsável pelo Ministério das Infraestruturas e da Habitação, tem feito do Transporte Ferroviário a sua bandeira enquanto parece distanciar-se da Plataforma Digital Portuária, a JUL.
Percebe-se a importância da Ferrovia para o Porto de Sines. Serve melhor o transbordo de contentores! O Bulk de bordo convive melhor com a Ferrovia na continuação em terra!
Mas compreende-se mal esta opção política do Governo ao deixar, ao mesmo tempo, em estado dormente a Plataforma Digital Nacional, quando se constata que 2/3 do nosso comércio externo está concentrado em 6 Países “ao pé da porta” e quando também se sabe da importância de uma PD para catapultar o desempenho da logística internacional destes fluxos de carga, que são da NOSSA ECONOMIA e não da de Terceiros Países como é o caso do Transhipment de Contentores, em Sines.
Infelizmente, o Ministro Pedro Nuno Santos, com a sua bandeira ferroviária, no que ao transporte de mercadorias concerne, arrasta-nos para aqueles acontecimentos que não acontecem em desfavor dos que já acontecem! Em Portugal, isto não é novo quando a Ferrovia, de repente, se torna no protagonista das soluções de transporte! Falamos de carga e não de passageiros!
Os PPC, com exceção de Sines, são prejudicados por esta opção ferroviária em que, em simultâneo, a JUL parece ficar abandonada à sua sorte, no Ministério do Mar.
É bom ter presente que uma PD, pela sua amplitude mundial, é uma oportunidade única de expandir os negócios! Não há periferias! Estamos todos no centro, dentro da PD, equidistantes, dando e recebendo, de forma instantânea, em todas as latitudes do Planeta.
Mas precisamos de lá estar!
No mundo digital, não há só Virtudes! Há, também, Defeitos! Veremos alguns na Parte II deste artigo de opinião a publicar em Setembro próximo!
“So we must recognize and celebrate innovation in its own context” (3)
“It is up to us whether platforms in the future improve the world or undermine it” (4)
Referências
- Joseph Stiglitz Quotes
- Platform Strategy por Laure Clair Reiller + Benoit Reiller/2017
- Eric Schmidt (ex-Executive Chairman of Google) and Jared Cohen (ex-Director of Google Ideas), no seu livro The New Digital Age/Reshaping the future of People, Nations and Business/2013
- The Business of Platforms por Michael A. Cusumano / Annabelle Gawer / David B. Yoffie / Consultores e Académicos em MIT Sloan School of Management, USA (MC), University of Surrey, UK (AG) e Harvard Business School, USA (DY)/2019
- UNCTAD/Transport and Trade Facilitation/Digitalizing the Port Call Process/Year 2020
JAIME H. VIEIRA DOS SANTOS
Presidente da Direção
Comunidade Portuária de Leixões
Excelente artigo de um grande visionário.
Penso que a JUL servirá apenas para abrir caminho para a Plataforma Digital Logística Global que ganhar preponderância no mercado.
Cada dia que passa a logística torna-se ainda mais global e com maior pressão (económica e ambiental) para ser mais eficiente. As PD e a IA serão a base da Logística 4.0.
O âmbito muito restrito da JUL irá deixá-la fora do mercado.