Em Outubro, o porto de Leixões movimentou cerca de 1,8 milhões de toneladas. Um valor recorde que elevou para os 15,5 milhões de toneladas o fluxo de mercadorias nos primeiros dez meses, no porto nortenho.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o resultado de Outubro representa um ganho de quase 10%. Em termos de year-to-date, o crescimento homólogo é agora de 5%.
A liderar os ganhos continuam os granéis líquidos, com um crescimento acumulado de 9,1% para a casa dos 6,9 milhões de toneladas. Os granéis sólidos, por sua vez, contribuem com dois milhões de toneladas (mais 12,7%) e a carga geral fraccionada soma cerca de 945 mil toneladas (mais 13,3%).
A carga ro-ro destaca-se pelo salto de 79% realizado nos primeiros dez meses do ano, tendo passado de 323 mil para perto das 580 mil toneladas movimentadas. A CLdN Cobelfret é a principal “culpada” por este resultado, tendo no início de Outubro lançado a terceira saída semanal, agora vocacionada para servir o mercado do Reino Unido.
A impedir maiores ganhos de Leixões, a carga contentorizada mantém-se no vermelho. Por causa da quebra das exportações, leia-se das exportações para Angola. No final de Outubro, as perdas acumuladas atingiam os 9%, ou perto de 500 mil toneladas, para um resultado de cinco milhões de toneladas.