O ciberataque Petya terá um impacte negativo nos resultados da FedEx, na medida em que afectou os sistemas da TNT Express.
O ataque complicou a gestão das encomendas e provocou atrasos na actividade da companhia holandesa, que foi, recorde-se, adquirida pela FedEx em 2016, por 4,4 mil milhões de euros.
O ciberataque levou a TNT Express de volta ao processamento manual de algumas tarefas e é provável que haja informações que seja impossível recuperar, o que está a afectar a capacidade da divisão para gerir encomendas.
Um dos segmentos mais afectados foi a capacidade de rastreamento de encomendas, o que, em conjunto com o já referido regresso temporário ao papel, sobrecarregou o processe de gestão de envios da TNT.
O impacte, tanto financeiramente como em termos de segurança, continua a ser avaliado. O que já é certo é que a TNT perdeu quota de mercado para os maiores concorrentes, a UPS e a DHL.
A FedEx já admitiu que não tem seguro para cobrir o impacte do ataque e que não pode assegurar que não foram roubados dados de terceiros.
Os restantes sistemas da FedEx não foram afectados, mas não se sabe ainda quando serão restaurados completamente os serviços da TNT.