Os pilotos de barra e portos desconvocaram a greve em curso, mas só esperam até Novembro para que o princípio de acordo com as administrações portuárias ganhe forma.
A proposta apresentada pelas administrações portuárias “prevendo a possibilidade de acesso à pré-reforma a partir dos 61 anos de idade com 75% da última remuneração (BR + Diuturnidades + diferencial de carreira + acessórias)” levou os pilotos de barra e portos, reunidos em plenários, a decidirem parar a greve iniciada na passada segunda-feira e que deveria ser retomada hoje.
Todavia, o acordo ainda não está fechado, e os pilotos têm reservas sobre como irá ser feita a regulamentação do sistema de pré-reforma, nomeadamente, “o início da vigência, as condições de acesso, e a forma de gestão das situações em que um número significativo de colegas possa reunir já as condições de acesso à pré-reforma”, referem os sindicatos, em comunicado.
Por isso, mantém-se a pressão sobre o Governo e as administrações portuárias. Os pilotos querem fechar rapidamente o acordo com as administrações portuárias, para vigorar já a partir de 1 de Janeiro, e que as “instâncias governamentais relevantes” assumam a aprovação, “sem demoras” do desfecho que venha a ser alcançado.
Caso o processo não evolua com a celeridade pretendida, os sindicatos já estão mandatados “para convocar novas formas de luta a partir de Novembro” próximo.
Os pilotos de barra e portos reclamam o direito ao acesso à pré-reforma a partir dos 60 anos de idade e à reforma a partir dos 65 anos de idade.