Os armadores europeus exigem medidas efectivas de combate à pirataria na região do Golfo da Guiné, em particular ao largo da Nigéria.
“Os continuados problemas no Golfo da Guiné criam sérias preocupações sobre a segurança dos marítimos naquela área”, sublinhou o secretário-geral da Associação dos Armadores da Comunidade Europeia (ECSA), no final de mais uma reunião do Conselho do Ambiente da organização, onde o tema foi discutido.
Só no primeiro trimestre do ano, de acordo com os dados do Bureau Marítimo Internacional (IMB), 63% dos 27 marinheiros raptados foram-no no Golfo da Guiné.
Patrick Verhoeven sublinhou ainda o óbvio: que a insegurança marítima prejudica os fluxos comerciais, impede que os portos cumpram a sua função de hub de e onera as importações e exportações, prejudicando a economia e a criação/manutenção de empregos.
A ECSA pretende, pois, que os estados da região assumam as suas responsabilidades na manutenção da segurança e aplaude as iniciativas bilaterais de estados-membros na região, mas defendendo que elas devem ser coordenadas com as da própria UE.