O porto do Pireu cresceu 15% em 2019 e, com isso, tornou-se o maior do Mediterrâneo e o quarto maior da Europa no movimento de contentores.
O porto do Pireu, sob gestão da Cosco, continua a sua cavalgada no ranking dos maiores portos europeus de contentores. No ano passado foi, de muito longe, o que mais cresceu no top 15 e, com isso, galgou duas posições, ultrapassou Valência e Bremerhaven e assumiu o quarto posto, atrás dos “gigantes” Roterdão, Antuérpia e Hamburgo.
De acordo com os resultados elaborados por Theo Notteboom, no ano passado os 15 maiores portos de contentores europeus processaram 79 071 TEU, mais 2,8% que em 2018. Os três maiores somaram 25 929 TEU, num crescimento homólogo de 4,6%.
O crescimento do topo 15 em 2019 compara com os 4,7% verificados em 2018 e os 4,6% de 2017, nota o especialista. Mas superam os 2,1% de 2016 e, por maioria de razão, os -1,6% de 2015.
Comparando com 2007, o ano anterior à crise financeira global, o top 15 de 2019 aumentou a sua produção 29%. Mas Gioia Tauro, Hamburgo e Bremerhaven ainda não atingiram os números de então. Na inversa, Gdansk cresceu 20 vezes e o Pireu triplicou-os.
Olhando para o alinhamento dos 15 maiores portos europeus de contentores em 2019, são poucas as diferenças relativamente a 2018. Nas subidas destaca-se o Pireu, de 6.º para 4.º, enquanto Algeciras passou de 7.º para 6.º, Le Havre de 11.º para 10.º e Gdansk de 16.º para 15.º. Na inversa, Bremerhaven, Marsaxlokk e Southampton perderam posoções, o que no caso do porto britânico lhe custou mesmo a presença no restrito “clube”.
Na sua análise, Notteboom sublinha os diferentes perfis dos portos, com o Pireu e Algeciras quase exclusivamente hubs de transhipment, e Felixtowe, Génova ou S. Petersburgo quase exclusivamente portos gateway.
Os desafios de Sines
Sines integrou o top 15 europeu em 2016, então com uma produção de 1,5 milhões de TEU e um crescimento de 908,7% (!) na comparação com 2007.
O porto português não figura agora entre os 15 maiores, mas Theo Notteboom assinala que tem potencial para lá regressar. A par da Southampton, Londres, Zeebrugge, La Spezia ou Marselha, todos com resultados entre os 1,4 e os 2 milhões de TEU em 2019.
Mas Sines, como Algeciras e Valência, terá de haver-se com a “concorrência” de Tanger Med, que no ano findo cresceu 38% e tocou os 4,8 milhões de TEU, e que este ano deverá anda ampliar a sua capacidade, assinala o especialista.
Por culpa exclusiva da política económica de António Costa que levou o crescimento da economia portuguesa para últimos lugares da UE o movimento de mercadorias e tb de contentores tem diminuído especialmente no porto alentejano de Sines que já esteve perto alcançar o porto Barcelona, 1 vergonha, fomos ultrapassados pela Grécia, ministro Mário Centeno a sua política já faliu toda
Nem vale a pena falar de Lisboa que vai ficar só para fazer serviço às ilhas