Apostar no I+D+I das empresa nacionais do sector é o objectivo da Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP) que reuniu há dias, no Porto, a sua primeira assembleia.
Constituída no ano passado, a PFP agrega 40 empresas e instituições de investigação e ensino, casos da CP, Takargo, Infraestruturas de Portugal, NomadTech, Thales, Siemens, Alma Design, Universidade do Porto, Instituto Superior Técnico de Lisboa, ISQ, INEGI e CEIIA.
A plataforma assenta a sua actividade em oito grupos de trabalho: Material circulante, Atractividade (segurança passiva, conforto, bilhética), Comando, controlo e comunicações, Infraestrutura, Eficiência energética, Carga, Interoperabilidade e Gestão do Conhecimento.
A assembleia decorreu na Faculdade de Engenharia do Porto e serviu para os seus dirigentes – José Pontes Correia (CP), José Carlos Clemente (IP) e Rodolfo Martins (Evoleo) – reafirmarem a importância e os objectivos da iniciativa, para as empresas nacionais e para o sector como um todo.
Importante, pelo exemplo e motivação, foi também a apresentação da “Experiência da Plataforma Tecnológica Ferroviária Espanhola” pelo seu director, Ángeles Tauler.
A congénere espanhola da PFP é mais antiga, a sua criação data de 2005, e tem muito trabalho para mostrar, nos domínios da produção científica, desenvolvimento de projectos, internacionalização, etc.
A Plataforma do país vizinho agrega 415 membros, numa verdadeira parceria entre entidades públicas e privadas, impulsionada pelo Ministério do Fomento. Não por acaso, Espanha é hoje uma potência ferroviária de nível mundial.