Apesar da quebra de 5% na movimentação de granéis sólidos, no ano passado, o porto de Lisboa continua a reclamar a liderança nacional nos agro-alimentares.
No ano passado, o porto de Lisboa movimentou 4,66 milhões de toneladas de granéis sólidos, dois quais cerca de 3,5 milhões corresponderam a importações e 1,2 milhões a exportações, Em ambos os casos, com destaque para os produtos destinados à produção agro-alimentar.
De acordo com os dados divulgados pela administração portuária, destacaram-se os ganhos na movimentação de soja (+10%, em termos homólogos), cevada (+33%) e malte (+125%).
No caso da soja, proveniente do Brasil e EUA, atingiu-se a fasquia do milhão de toneladas, o melhor resultado da década. A cevada é originária de França e Reino Unido e o malte tem como destino a Nigéria.
Referência ainda para as importações de colza da Ucrânia (+19%) e para as exportações de clínquer (+22%) para a Colômbia e West Africa.
Comentando os resultados, Lídia Sequeira, presidente da APL, sublinhou que “durante a Pandemia, este desempenho na movimentação de granéis sólidos, com impacto decisivo no abastecimento alimentar dos portugueses, revela a importância estratégica do Porto de Lisboa e a sua liderança no panorama dos portos nacionais no setor agro-alimentar”.