A Administração do Porto de Lisboa está a trabalhar na preparação dos concursos para relançar as concessões dos terminais da Margem Norte, anunciou o administrador José Castel-Branco.
Parecem desfeitas as dúvidas que durante anos pairaram sobre o futuro dos terminais de mercadorias do porto de Lisboa na cidade que lhe deu o nome. Intervindo no workshop “A Intermodalidade no Porto de Lisboa”, promovido pelo TRANSPORTES & NEGÓCIOS e pela Intermodal Portugal, José Castel-Branco deu nota da constituição de um grupo de trabalho para preparar os concursos para as novas concessões.
Com isso, sublinhou o administrador da APL, ficarão criadas as condições para os concessionários poderem investir com confiança nos terminais e, logo, no aumento da actividade do porto da capital.
Actualmente, apenas o terminal de contentores de Alcântara, concessionado à Liscont (grupo Yilport), tem a sua situação definida. As demais concessões portuárias nas zonas de Santa Apolónia, Beato e Poço do Bispo ou já terminaram ou estão em vias de terminar.
Mas durante muito tempo, nomeadamente a partir do consulado de António Costa na Câmara Municipal de Lisboa, foi grande a vontade dos decisores políticos de transferir a movimentação das mercadorias, de Lisboa para outras paragens.
Afastado esse cenário, a administração portuária aposta agora em criar as condições para o investimento dos privados e o recrudescimento da actividade portuária de mercadorias, em sintonia com a cidade.
Para concretizar num horizonte de três anos, a APL está a desenvolver o estudo de viabilidade económica do abastecimento de energia aos navios a partir de terra, pelo menos nos terminais da margem Norte do Tejo, e a começar pelos navios de cruzeiros. O investimento está orçado em 30 milhões de euros e implicará também os concessionários, disse José Castel-Branco.
Com o intuito de dar a conhecer a nova realidade do porto de Lisboa e, com isso, tentar atrair novas linhas e clientes, a APL e a comunidade portuária estão a elaborar um roteiro de presenças em eventos internacionais, com acções de promoção conjuntas ou individuais, anunciou, no encerramento do workshop o presidente da CPL, Rui Raposo.
Só não percebo a prioridade aos navios de cruzeiro, que só cá vêm na Primavera e Outono. Não seria mais rentável começar com os cargueiros, que vêm ao longo de todo o ano? Mas o importante é começar e rápidamente ligar todos os navios à tomada, em vez de implicarem com o meu vw polo de 1993, que polui muito, eu sei.
O importante, devia ter sido, se Portugal fosse gerido por pessoas com visão e não por BOYS do PS, unir todos os MICRO-TERMINAIS para criar 1 terminal de MÉDIA dimensão, para ganhar a competitividade internacional de que Lisboa precisa para que os grandes operadores mercantes não tivessem que fugir para Setúbal & Sines, claro !!
Toda a gente sabe (menos os políticos incompetentes que passaram pela CM Lisboa) que o porto da capital tem micro – terminais, seja nos contentores seja nos graneis sólidos e líquidos. Assim sendo nos novos concursos é preciso promover o aumento dimensão dos mesmos, razão estrutural para que os operadores invistam na sua modernização. É também obrigatório dilatar os prazos das concessões como se faz nos outros países. Mas em Portugal, por corrupção, nem imitar as melhores práticas de gestão sabem fazer. É triste este país de corruptos.
Em Espanha os prazos de concessao são no minimo de 50 anos, renovaveis, para atrair os melhores investimentos. Mas Portugal nem imitar as boas práticas de gestão estratégica sabe fazer.