O Porto de Lisboa instalou uma unidade experimental de produção fotovoltaica, em parceria com a Galp, anunciou a APL em comunicado.
A nova instalação foi colocada na cobertura do edifício Infante D. Henrique, junto à Gare Marítima de Alcântara, no porto de Lisboa. A produção anual estimada é de cerca de 72,5 MWh, “evitando a emissão de aproximadamente três toneladas de dióxido de carbono”, acrescenta o comunicado.
Este projecto-piloto junta-se a outro, iniciado no final de 2024, com a instalação na torre VTS de Algés de uma turbina eólica urbana “Urban” — com capacidade até 1 kW — desenvolvida com o apoio da APL pela startup Windcredible, para avaliar a viabilidade da sua aplicação em contexto urbano e portuário.
A outra escala, a APL lembra que desde 2023 está a trabalhar na instalação do OPS – Onshore Power Supply, que “permitirá, até 2029, fornecer electricidade a navios atracados em Lisboa, reduzindo com isso cerca de 77 % das emissões de GEE nas operações portuárias” (o projecto “recebeu financiamento de 18,3 milhões de euros, com apoio de até 14,5 milhões do Programa PACS Sustentável 2030”).
A unidade de produção fotovoltaica agora anunciada utiliza painéis solares flexíveis, “desenvolvidos em colaboração com empresas da rede de inovação da Galp, nomeadamente a portuguesa Luxoenergy, a alemã Sunoyster e a chinesa Sunman, adaptando-se a superfícies curvas ou metálicas”.
“Este é mais um projecto de transição energética e de inovação a que o Porto de Lisboa adere, tendo em vista uma melhor relação com a cidade e a melhoria da de vida da população. Os projectos de transição energética como este estão na linha da frente das nossas prioridades na gestão das operações e dos nossos espaços», afirma Carlos Correia, presidente do Conselho de Administração da APL, citado no comunicado .