As dragagens no estuário do Sado, no âmbito do projecto de melhoria das acessibilidades marítimas ao porto de Setúbal, começaram na ontem, quinta-feira, à noite, cerca das 21 horas.
“Foi ontem recebida a sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal [TAF] de Almada que indeferiu o pedido de decretamento provisório das medidas cautelares requeridas e determina o levantamento da medida cautelar oficiosamente decretada. Os trabalhos de dragagem iniciaram-se de seguida.”, anunciou, em comunicado, a Administração do Porto de Setúbal.
De acordo com o previsto, os primeiros sedimentos dragados serão depositados junto ao terminal ro-ro, nazona de ampliação do porto sadino.
Na terça-feira, o TAF de Almada mandou suspender provisoriamente o início das dragagens no estuário do Sado – que deveriam ter começado na quarta-feira -, na sequência de uma providência cautelar da associação SOS Sado. Ontem, o TAF indeferiu o decretamento provisório das medidas cautelares reclamadas pela associação.
O projecto de melhoria das acessibilidades marítimas ao porto de Setúbal prevê a retirada de cerca de 6,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos do estuário do Sado, que deverão ser depositados em três locais distintos: uma parte junto ao terminal ro-ro, outra a sul da barra e uma terceira, a mais polémica, na zona da Restinga, que constitui uma das principais zonas de captura para uma comunidade de cerca de 300 pescadores.
O projecto da administração portuária de Setúbal tem sido muito contestado por algumas empresas do sector turístico e diversas associações cívicas e de defesa do ambiente.
No comunicado em que anunciou o arranque das dragagens, a APSS insiste em que “tem mantido um relacionamento estreito e cordial com as principais associações de pescadores de Setúbal, sendo que os locais de depósito dos dragados são, naturalmente, os constantes na Declaração de Impacte Ambiental”.
Começaram apesar do embargo dos comunistas e SEAL ?
“CONTRA VENTOS E MARÉS” A DRAGAGEM AVANÇA, os ventos são falsos ambientalistas e marés os comunistas só mesmo ignorância não entende o que é óbvio para todos os agentes económicos, haja senso comum e bom senso !!