Sines movimentou no ano passado 42,2 milhões de toneladas, 1% acima do realizado em 2019, anunciou a administração portuária.
Apesar da pandemia e da perda praticamente total da movimentação de carvão, o porto de Sines logrou crescer no ano findo, confirmando a previsão optimista (no contexto) repetidas vezes feita por José Luís Cacho, presidente da APS.
Perdeu-se o carvão (cerca de 2,5 milhões de toneladas, por causa da paragem – definitiva – das centrais termoeléctricas da EDP), mas ganhou-se na carga contentorizada, que passou de 17,3 para cerca de 20 milhões de toneladas.
A movimentação de contentores cresceu 13% em TEU, para cima dos 1,6 milhões, o terceiro melhor resultado de sempre (o melhor ano foi 2018, com 1,75 milhões de TEU). No comunicado emitido a propósito dos resultados anuais, a administração portuária sublinha o significativo aumento do volume do tráfego do hinterland (português e espanhol) que já valeu mais de 442 mil TEU.
Nos granéis líquidos, Sines atingiu os 21,5 milhões de toneladas, 1% acima mais do que em 2019, destacando os responsáveis os 8,3 milhões de toneladas de crude, os 7,3 milhões de toneladas de refinados (na sua maioria para exportação) e as de 4 milhões de toneladas de GNL..
Nos granéis sólidos, por causa do carvão, a quebra foi de 80%, de 3.2 milhões de toneladas para pouco mais de 600 mil.
Em Sines, o ano findo ficou ainda marcado pela apresentação do novo plano estratégico, que aponta “para o reforço da centralidade e da conectividade assente num modelo de gestão de rede ou de coordenação do sistema, e um compromisso firme com a sustentabilidade ambiental e social”.