Até ao final de 2o19, o porto de Viana do Castelo receberá investimentos de 36 milhões de euros, com a maior parte a ser destinada à melhoria das acessibilidades terrestres e marítimas.
A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, esteve hoje no porto vianense, prosseguindo o seu périplo de apresentação da Estratégia para o aumento da competitividade portuária.
Entre os projectos “específicos” para o porto de mar da capital do Alto Minho, a governante destacou a construção dos acessos rodoviários, reclamados há cerca de duas décadas, num investimento de 9,5 milhões de euros, suportado pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) e pela Câmara de Viana do Castelo.
A nova via rodoviária, com 8,8 quilómetros, ligará o porto comercial ao nó da A28, em São Romão de Neiva, permitindo retirar o tráfego de pesados de vias urbanas. O projecto está concluído desde 2008. Falta realizar as últimas expropriações.
“Não podemos pensar num porto industrial como este, em que para chegarem ao porto os camiões têm que passar pelas vias urbanas. Temos que ter uma grande via de acesso para servir as indústrias que se servem deste porto”, afirmou a governante.
A ministra realçou ainda a melhoria das acessibilidades marítimas, referindo que o aprofundamento do canal de navegação tem um investimento previsto de 15 milhões de euros. Em paralelo, a West Sea, concessionária dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), investirá 11 milhões de euros numa nova doca seca.
“Com o aprofundamento do canal vamos permitir que aumente para mais do dobro o número de navios que, potencialmente, pode vir a utilizar esta indústria naval”, disse Ana Paula Vitorino.
A propósito de indústria naval, Ana Paula Vitorino referiu ainda a concessão, a um antigo quadro dos ENVC, por 30 anos, da exploração da doca seca engenheiro Duarte Pacheco para instalação de uma empresa de manutenção e reparação naval, num investimento de 3,5 milhões de
euros.