Em tempo de pandemia, a Portocargo promoveu dezenas de operações de transporte na Ásia, Europa, África e América, tendo movimentado mais de mil toneladas de EPI.
Aos 30 anos, a Portocargo viu-se confrontada com uma situação sem precedentes, com a urgência sanitária a ser travada pelas medidas de mitigação e combate da Covid-19 implementadas pelos diferentes governos.
Com a pandemia em crescendo, disparou a procura de EPI (equipamentos de protecção individual) e de maquinaria industrial para a sua produção. Com a produção concentrada na China, valeu o profundo conhecimento da Portocargo do mercado chinês, onde realiza mais de 70% do seu volume de negócios na Ásia.
Na memória ficam a vinda de um Antonov NA-124, o segundo maior cargueiro do mundo, ao aeroporto do Porto, logo em Março, com um carregamento de 80 toneladas de material médico e de protecção, e, já em Maio, o transporte de 40 toneladas de EPI entre a China e Cabo Verde.
“É em momentos de grande desafio e complexidade que a solidez e eficácia das parcerias são verdadeiramente testadas. Na Portocargo, valorizamos o profissionalismo e a estabilidade. Os principais parceiros da nossa empresa colaboram connosco há quase três décadas, e esta confiança tem sido decisiva para ultrapassar, a milhares de quilómetros de distância e em fusos horários díspares, os difíceis obstáculos que têm surgido”, afirma Mário de Sousa, um dos fundadores e administrador da Portocargo, citado em comunicado da empresa.
Excepcionais têm sido também os tempos no transporte marítimo de mercadorias, área em que a Portocargo é particularmente forte. Apesar dos constrangimentos vários, as importações e exportações de matérias primas, equipamentos e produtos acabados continuaram a processar-se.
“Na Portocargo, não falamos em escalabilidade, mas em personalização. Formatamos soluções específicas e ajustadas às necessidades de cada cliente e de cada carga, o que nos permite ser muito flexíveis e ágeis perante as diversas contingências que surgem na cadeia logística”, explica Mário de Sousa.
Resultado: nos primeiros cinco meses do ano a empresa logrou aumentar o seu volume de negócios, face ao período homólogo de 2019, ano em que facturou cerca de 13,6 milhões de euros.