Os portos do continente fecharam o primeiro semestre a crescer 10,9% em termos homólogos, mas ainda ligeiramente abaixo do realizado em 2019.
De acordo com o relatório da AMT, hoje divulgado, entre Janeiro e Junho os portos do continente movimentaram 43,7 milhões de toneladas, mais 4,3 milhões de toneladas que na primeira metade de 2020, mas menos 900 mil toneladas que no mesmo período de 2019.
Os efeitos da crise pandémica poderão não ter sido ainda ultrapassados, mas tudo indica que o serão a breve trecho, a manter-se a aceleração da actividade. Só em Junho, a produção dos portos cresceu 44,9% em termos homólogos, até aos 7,5 milhões de toneladas, 600 mil toneladas acima de Junho de há dois anos.
Em Junho, Sines voltou a destacar-se, a crescer 63% e a fazer 4,1 milhões de toneladas. Lisboa subiu 56,2% para 884,8 mil toneladas. E Aveiro mais do que duplicou os números de há um ano (+118,8%), com 519 mil toneladas. Destoou Leixões, a deslizar 0,9% para 1,2 milhões de toneladas.
Por Setúbal passaram 619,6 mil toneladas (+18,6%), pela Figueira da Foz 195,4 mil (+37,3%) e por Viana do Castelo 37,6 mil toneladas (+99,5%).
No acumulado dos seis meses, Sines é o porto que mais cresce – 23,8% – e, com praticamente 24 milhões de toneladas, garante uma quota de mercado de 54,9%. Na inversa, entre os grandes Leixões é o que mais perde – 16,6% -, com 7,6 milhões de toneladas.
Pelo meio, Aveiro garante um recorde para o período em causa, com 2,9 milhões de toneladas (+20,5%), Lisboa avança 15,7% para 4,8 milhões e Setúbal sibe 6,5% até aos 3,4 milhões de toneladas. Figueira da Foz ainda perde 11,2% com 869,6 mil toneladas, e Viana do Castelo cede 3,5% com 185,6 mil toneladas.
Carga contentorizada
Principal responsável pelo crescimento no semestre dos volumes globais, e do porto de Sines em particular, a carga contentorizada avançou 16,4%, ou 2,5 milhões de toneladas, para um total de 17,5 milhões. Os produtos petrolíferos igualmente deram um importante contributo (também em Sines), com uma alta de 17,3% (1,4 milhões de toneladas) para 9,2 milhões no semestre.
A subir, embora noutra dimensão absoluta, estiveram também a carga geral fraccionada (+17,1%, ou 442,6 mil toneladas, para três milhões de toneladas, os produtos agrícolas (+246,5 mil toneladas, ou +11,1%) com 2,5 milhões de toneladas, e a carga ro-ro com 994 mil toneladas (+25,4%, +201,2 mil toneladas).
Em baixa, destacaram-se o carvão (-244,9 mil toneladas), os outros granéis sólidos (-73,4 mil toneladas) e o petróleo bruto (-64,5 mil toneladas). Sendo que neste último caso, só Leixões perdeu 1,4 milhões de toneladas, compensadas por Sines.
O que se passa com o porto de Leixões nos últimos 2 anos que nada tem a ver com a covid 19 ? Certamente a pagar ” a factura” do atraso gigantesco do início das obras de construção do novo terminal de contentores, a culpa não é de todo das sucessivas administrações mas dos desgovernos de Jos é Sócrates e António Costa que tudo fizeram para atrasar os investimentos necessários em especial a Ana Paula Vitorino, a ministra “Jamais” a par do Ministro “JAMAIS” Mário Lino que a precedeu que nem sabia onde começava o Alentejo, 2 Vergonhas Nacionais
Luís Pereira, já reparou que José Sócrates deixou de ser Primeiro-Ministro há já mais de uma década? Por que não culpa quem o sucedeu?