No ano passado, as cinco maiores administrações portuárias nacionais apresentaram lucros de 35,5 milhões de euros, mais do dobro dos 16,8 milhões de euros registados em 2010.
Leixões voltou a ser o porto mais rentável, com um resultado líquido de 10,3 milhões de euros, mas foi o porto de Lisboa o que mais contribuiu para a subida exponencial dos lucros a nível global.
O porto liderado por Natércia Cabral aprovou ontem mesmo um resultado líquido do exercício de 10 milhões de euros, que multiplica ene vezes os 741 mil euros apurados em 2010 (parte significativa daquele valor resulta de ganhos atuarais).
Sines, o maior porto nacional, atingiu um lucro de 8,4 milhões de euros. Setúbal chegou aos 5,3 milhões e Aveiro aos 1,5 milhões de euros.
Ou seja, os principais portos nacionais apresentaram em 2011 os seus maiores lucros de sempre, em boa medida resultado do aumento da actividade e da redução dos custos. E também consequência de não terem – à excepção de Lisboa e Aveiro – passivos a onerá-los.
No que toca ao pagamento de dividendos, o Estado revelou-se desta feita bastante menos avaro do que há um ano, quando arrecadou cerca de 90% dos ganhos das suas empresas portuárias.
Este ano, e por conta dos resultados de 2011, o Estado contentou-se com 11,7 milhões de euros. Leixões pagou 5,2 milhões, Sines 3,8 milhões e Setúbal 2,7 milhões. Aveiro e Lisboa não entregaram dividendos.