Os portos nacionais movimentaram 2,9 milhões de TEU em 2022, menos 168 mil que em 2021, Só Sines perdeu 161 mil.
Detendo uma quota de mercado de mais de 56% na movimentação de contentores nos portos nacionais, o comportamento de Sines praticamente determina o resultado global do sector. E em 2022, Sines recuou 8.9%, para cerca de 1,7 milhões de TEU.
E, assim, os portos nacionais, recuaram, globalmente, 5,4%.
Mas Sines não foi o único. Leixões também cedeu 0,6% para 714 mil TEU, e Setúbal recuou 26,1% para 127 mil (Figueira da Foz baixou 3,1% para 21 mil).
Lisboa, ao invés, avançou 11,8% e aproximou-se dos 411 mil TEU. E Aveiro estreou-se nesta estatística, por força da linha regular da Ellerman, mas sem expressão numérica.
O tráfego de hinterland representou 1,7 milhões de TEU (-1,1% em, termos homólogos), com Leixões a liderar com uma quota de 37,7%, à frente de Sines com 30,9% e de Lisboa com 23,4% (o porto da capital foi o único a crescer neste domínio).
O tráfego de transhipment valeu 1,2 milhões de TEU, tendo caído 11%, com Sines a manter uma quota de 94%.