O movimento de mercadorias nos principais portos nacionais atingiu em 2013 os 79,3 milhões de toneladas, valor recorde resultado de um crescimento de 16,7% face ao máximo anterior, realizado em 2012, com 67,9 milhões de toneladas.
Sines foi o porto que mais contribuiu para o resultado histórico. Foi, de longe, o que mais cresceu, quer em termos relativos (27,8%), quer em termos absolutos (oito milhões de toneladas). Em consequência, o seu peso relativo no sistema portuário aumentou mais de quatro pontos percentuais para a casa dos 46%, correspondentes aos seus 36,5 milhões de toneladas.
Num ano de recordes, Aveiro atingiu os 3,96 milhões de toneladas movimentadas, o que representou um ganho homólogo de 19,2%. A Figueira da Foz avançou 18% para 2,1 milhões de toneladas. E Setúbal também alcançou um máximo absoluto, nos sete milhões de toneladas (mais 15,7%).
Com menos greves e a beneficiar do facto de a comparação ser feito com um 2012 “horribilis”, o porto de Lisboa cresceu 8,2% para os 11,99 milhões de toneladas. Mesmo sem o “benefício” das greves na capital, Leixões ainda conseguiu avançar mais 3,4% para um recorde de 17,2 milhões de toneladas.
Ao arrepio da tendência altista, mas sem dimensão para a contrariar, o porto de Viana do Castelo recuou 1,3% em termos homólogos tendo caído de novo abaixo do limiar do meio milhão de toneladas (496,4 mil).