O movimento de mercadorias nos portos nacionais atingiu 20,9 milhões de toneladas, 0,8% acima do realizado no período homólogo de 2021, divulgou o INE.
Desta feita, o Instituto Nacional de Estatística (INE) superou a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) na divulgação dos dados relativos à movimentação de mercadorias nos portos nacionais. E, assim, foi pelo INE que ficou a saber-se que o porto de Lisboa foi o “campeão” dos portos do continente no primeiro trimestre, com um crescimento de 26,4% e um total movimentado de 2,62 milhões de toneladas.
A crescerem estiveram também os portos de Setúbal (+4.,4% para 2,62 milhões de toneladas) e Figueira da Foz (+21,8% e 453 mil toneladas). Isto no Continente, porque nas regiões autónomas todos os portos considerados individualmente experimentaram crescimentos substanciais, em termos percentuais.
Sines manteve a maioria absoluta na movimentação de cargas, com um total de 10,51 milhões de toneladas, que todavia ficou 4,8% abaixo do realizado no primeiro trimestre do ano passado.
Leixões cedeu 3,9% em termos homólogos e quedou-se nos 3,26 milhões de toneladas. E Aveiro, que no ano passado foi fixando sucessivos máximos, desta feita perdeu 7,4% para 1,39 milhões de toneladas.
Comparando com o primeiro trimestre de 2019, imediatamente anterior ao eclodir da pandemia em Portugal, o resultado global acumulado no final de Março representou uma quebra de 5,5%.
Entre os portos principais, Lisboa, de novo, fez o melhor resultado, com um crescimento de 6,7%, enquanto Leixões foi o mais castigado, com uma perda de 23,9%. O porto de Sines reduziu os volumes em 2,9%, Aveiro cresceu 5,6% e Setúbal recuou 20,2%.
O maior crescimento percentual, face ao primeiro trimestre de 2019, alcançou-o porto da Figueira da Foz (+12,8%).