![Contos impopulares [i]](https://www.transportesenegocios.pt/wp-content/uploads/2022/02/Fernando-Grilo-1-1.jpg)
É oficial. Os portos nacionais movimentaram no ano passado 85,7 milhões de toneladas, mais 4,6% que em 2020, mas menos 1,6% que em 2019, anunciou a AMT.
Em termos absolutos, os portos nacionais, do continente, ganharam 3,8 milhões de toneladas face a 2020, mas ainda ficaram 1,4 milhões de toneladas abaixo do realizado no último ano antes da pandemia, e longe 10,3 milhões de toneladas do recorde de 2017, acrescentou a AMT.
O porto de Sines foi o que mais contribuiu para o resultado positivo, com um ganho homólogo de 4,4 milhões de toneladas (+10,4%), secundado à distância por Aveiro, que ganhou 858 mil toneladas (+17,8%) e fixou um novo recorde. Lisboa cresceu 407 mil toneladas (+4,5%) e Setúbal 295 mil (+4,7%).
Na inversa, destaque para a perda de 893 mil toneladas em Leixões (-11,1%), resultado do encerramento da refinaria da Petrogal.
Na análise por tipologia de carga, destacam-se, pela positiva, a carga contentorizada (+9,3%, +2,95 milhões de toneladas), a carga fraccionada (+23,9%, +1,2 milhões de toneladas), os protudos petrolíferos (+10,1%, +1,7 milhões de toneladas) e carga ro-ro (+13,5%., +234 mil toneladas).
Na inversa, pesaram sobretudo as perdas de 618 mil toneladas de petróleo bruto (-14,3%) e as 357,7 mil toneladas de carvão (-66%).
Recorde nos contentores
Tal como o TRANSPORTES & NEGÓCIOS avançou em tempo, o movimento de contentores atingiu um recorde de 3,1 milhões de TEU, tendo crescido 10,8% (303 mil TEU) face a 2020 e 3,7% (111,9 mil TEU) relativamente ao anterior recorde, de 2018.
Também aqui foi determinante o comportamento de Sines, com um ganho homólogo de 13,2%, para um recorde de 1,8 milhões de TEU e uma quota de mercado de 58,8%.
Além de Sines, também Leixões e Setúbal obtiveram resultados recorde. O porto nortenho cresceu 2% e tocou os 717,8 mil TEU, e o porto sadino avançou 3,3% para 172,3 mil TEU.
Lisboa cresceu 22,7% para 367,3 mil TEU e na Figueira da Foz contaram-se 21,1 mil TEU (+21,3%).
O tráfego com o hinterland cresceu 7,1% e atingiu o máximo de 1,8 milhões de TEU, com Leixões a fazer 658,5 mil TEU e Sines 509,4 mil TEU.
O tráfego de transhipment garantiu 1,3 milhões de TEU (+16%), praticamente concentrado em Sines, uma vez que Leixões apenas registou 59,3 mil TEU e Lisboa sete mil.
Acompanhamento mensal dos mercados portuários – dezembro 2021
