Os portos do continente movimentaram 7,4 milhões de toneladas em Agosto, num crescimento homólogo de 0,8%, e com isso reduziram as perdas acumuladas para 1,9%, com 57,6 milhões de toneladas, divulgou a AMT.
Em Agosto, entre os principais portos, Setúbal teve o melhor comportamento, com um crescimento de 11,9%, seguido por Leixões (+4,9%), Lisboa (+2,9%) e Sines (+0,5%). Na inversa, Aveiro recuou 11,2%.
Entre os portos mais pequenas, enquanto a Figueira da Foz afundou 30,7%, Viana do Castelo avançou 18,8%.
No acumulado dos primeiros oito meses do ano, destaca-se o porto de Lisboa, a crescer 10,4%, ou 737 mil toneladas, para um total de 7,8 milhões de toneladas. Setúbal sobe 4,5% para 4,4 milhões de toneladas, e Aveiro avança 2,4% para quatro milhões.
Mas tudo isso não +e ainda bastante para compensar dos outros portos, com Sines à cabeça (para o bem e para o mal…), a perder ainda 1,9 milhões de toneladas (-5,9%), para um total de 29,7 milhões de toneladas.
Leixões ainda cede 1,1% e fica nos dez milhões de toneladas, enquanto a Figueira da Foz recua 11,1% para 1,3 milhões de toneladas, e Viana do Castelo cai 17,4% para 229 mil.
Numa análise sintética à evolução dos principais agregados de mercadorias, a AMT destaca, “pela positiva, o acréscimo de movimentação dos Produtos Agrícolas (+642 mil toneladas) em Aveiro” e, “pela negativa, a maior quebra foi observada no mercado do Gás Liquefeito no porto de Sines (-985 mil toneladas; -25,3%), a que se seguiram as reduções de Outros Granéis Sólidos (-655 mil toneladas; -44,2%) e de Outros Granéis Líquidos (-521 mil toneladas; -53,1%), ambas no porto de Aveiro”.
Na comparação com Espanha, o regulador português considera que se mantém “a tendência qualitativa mais favorável de desempenho nacional que se observou nos últimos meses”, uma vez que enquanto por cá a quebra acumulada dos volumes é de 1,9%, do lado da fronteira ela atinge os 4,1%.
