Puxados por Sines, os portos nacionais voltaram a crescer em Setembro, em termos homólogos, segundo a AMT. Entre os principais, Leixões e Lisboa destoaram.
Em Setembro, o movimento de mercadorias nos portos nacionais atingiu os sete milhões de toneladas, 1,7% acima do realizado no mesmo mês de 2019.

Com esse avanço, o resultado acumulado dos primeiros nove meses atingiu os 60,7 milhões de toneladas, 7,6% menos em termos homólogos, mas melhor 1,2 pontos percentuais que o acumulado no final de Agosto.
Determinante para o resultado positivo de Setembro foi o salto de 13,2% de Sines, para um total de 3,7 milhões de toneladas. Setúbal (435,4 mil toneladas, +3,4%), Aveiro (384,7 mil toneladas, +8,9%) e Figueira da Foz (160 mil, +5,1%) deram também uma ajuda.
A impedir um melhor score estiveram Lisboa, que perdeu mais 28,1% (para 657 mil toneladas) e Leixões, a cair 6,3% (1,6 milhões de toneladas). Viana do Castelo perdeu 22,8% (32,1 mil toneladas).
Apesar dos números de Setembro, quase todos os portos estão no vermelho no balanço dos primeiros nove meses. A excepção (descartado Faro) é a Figueira da Foz, que sobe 2% e soma 1,5 milhões de toneladas.
Na maré vermelha, Sines é já o porto com a melhor performance, a ceder apenas 2,5% (e ainda em Junho perdia 12,7%, como sublinha a AMT) e com um acumulado de 30,7 milhões de toneladas. Leixões perde 11,2% para 13,2 milhões de toneladas; Lisboa afunda 22.8% para 6,6 milhões; Setúbal cede 4,1% para 4,7 milhões e Aveiro recua 10,9% para 3,6 milhões. Viana do Castelo conta 274 mil toneladas (-10,9%) e Faro 119,8 mil (+35,5%).
Nos primeiros nove meses do ano, os portos nacionais perderam cinco milhões de toneladas. Só o carvão representou 2,2 milhões de toneladas (importante a nível nacional, e mais ainda em Sines). Os produtos petrolíferos cederam 1,8 milhões, os produtos agrícolas 303,5 mil, a carga geral fraccionada 277,3 mil, os outros granéis sólidos 402,3 mil,…
Em alta estão apenas a carga contentorizada (+376,7 mil toneladas) e os minérios (79,8 mil).