O movimento de mercadorias nos portos do continente ficou-se, em Julho, pelos 7,3 milhões de toneladas, numa quebra homóloga de 10,3%, divulgou a AMT.
Em Julho, nenhum porto nacional conseguiu um resultado positivo, com as perdas homólogas a variarem entre os 4% de Leixões e os 46% de Viana do Castelo.
Sines recuou 4,8%, Lisboa 16,3%, Setúbal 20,3%, Aveiro 34,2%, Figueira da Foz 23,6%.
Em termos absolutos, Julho saldou-se numa perda de 835 mil toneladas, com Sines e a Aveiro a contribuírem, cada, com -199 mil toneladas. Lisboa perdeu 171 mil toneladas e Setúbal 130 mil. Leixões e Figueira da Foz movimentaram menos cerca de 25 mil toneladas e Viana do Castelo menos 25 mil.
Com este desaire, os portos do continente agravaram as perdas acumuladas no ano de 2023 face aos primeiros sete meses de 2022, para menos 2,3%, equivalente a menos 1,2 milhões de toneladas, para um total de 50,1 milhões de toneladas.
Ainda assim ainda há quem cresça no year-to-date, com destaque para o porto de Lisboa, a crescer 11,5% para 6,9 milhões de toneladas. A crescer estão também Aveiro (+4,2% para 3,6 milhões de toneladas) e Setúbal (+3,6%, para 3,9 milhões de toneladas).
Na inversa, Sines perde 6,8% para 25,6 milhões de toneladas, e Leixões cede 2% para 8,7 milhões. Na Figueira da Foz a quebra é de 8,2% (para 1,2 milhões de toneladas) e em Viana do Castelo é de 21,1% (198 mil).
De novo, em termos absolutos o porto de Sines (que continua a valer 51% do mercado) destaca-se nas perdas (-1,9 milhões de toneladas), seguido de muito longe por Leixões (-175 mil toneladas) e Figueira da Foz (-108 mil toneladas). Peras que os ganhos de 712 mil toneladas de Lisboa, de 147 mil toneladas em Aveiro e de 134 mil toneladas em Setúbal não chegaram para compensar.