O tráfego de contentores nos portos atingiu os 1,2 milhões de TEU nos primeiros cinco meses de 2023, menos 6,1 % ou 75 mil TEU que há um ano.
O porto de Sines, que concentra mais de 54% do mercado, continua a ser o mais penalizado, com uma quebra homóloga de 8,2% para um total de 644,2 mil TEU.
Curiosamente, o resultado agora alcançado pelo porto alentejano supera o de 2019, mas fica a 100 mil TEU do máximo de 2021. Curiosamente também, é o tráfego do hinterland que está a penalizar os números do Terminal XXI, com quebra de 36,2%, enquanto o transhipment até cresce 5,9%.
Por Leixões passaram 289,1 mil TEU até ao final de Maio, menos 5,5% que no mesmo período de 2022. O porto nortenho registou assim o pior resultado dos últimos cinco anos (para os primeiros cinco meses, claro).
Em Lisboa contaram-se 162,3 mil TEU, numa quebra homóloga de 1,9%, e em Setúbal foram 69,3 mil, a perder 2,3%. O porto da capital está ainda longe dos números de 2019, ao passo que o da foz do Sado continua acima do pré-pandemia.
A subir, mas sem influência no resultado global, o porto da Figueira da Foz cresceu 10% para 8,3 mil TEU (longe dos 9,4 mil de 2019), , enquanto o estreante porto de Aveiro contou 2,8 mil.