Pela primeira vez, o movimento de contentores nos portos do Continente superou o milhão de TEU num quadrimestre. Aconteceu agora, com 1,08 milhões de TEU acumulados no final de Abril. O transhipment é o motor do sucesso.
Na comparação com o primeiro quadrimestre de 2016, o resultado agora alcançado representa um crescimento de 29,7%, de acordo com os dados divulgados pela AMT. Mas Sines cresceu 51,5% até aos 659,6 mil TEU. E Lisboa avançou 28,3% para 155,1 mil TEU.
Ao invés, Leixões cedeu 4,3% e ficou-se pelos 207,1 mil TEU e, a outra escala, Setúbal recuou 8% com 46,6 mil TEU movimentados. A Figueira da Foz subiu 26,4% e contou 8,6 mil TEU.
Na análise do mercado, a AMT destaca a importância dos movimentos de transhipment no resultado global. Segundo a Autoridade, o transhipment vale já 84% dos movimentos de contentores no porto de Sines (cerca de 553 mil TEU) e representa 51% do total do Continente.
Mas este crescimento podia ser muito superior se a MINISTRA DO MAR já tivesse concluído todas as renenegociações das concessões portuárias a 50 anos para que os concessionários fizessem os investimentos (Leixões % Aveiro e Lisboa & Setúbal)inclusive as tão urgentes e necessárias dragagens para que o calado permita receber barcos de médias dimensões e não “brinquedos” como actualmente, Srª MINISTRA; os terminais portuários que citei em cima L&A e L&S apenas podem acostar porta-contentores pequeninos, em Portugal apenas Sines recebe os grandes pelo que se nada for feito como até aqui “ADEUS LEIXÕES E LISBOA” fica Sines a “sorrir” com esse “monopólio”, percebe ? Pelo menos que draguem até atingirem o mínimo de 16 metros de profundidade e já que o ESTADO PS está falido por culpa do Sócrates que lhes dêem 50 anos para eles fazerem o que cabe às autoridades portuárias, isto é, ao Estado, ainda não percebeu ?