Lideradas pela “luso-brasileira” Embraer, 37 empresas nacionais participam no salão aeronáutico dos arredores de Paris, mostrando o que por cá se faz e o que por cá se investiga e desenvolve para o sector.
O espaço de cerca de 400 metros quadrados é coordenado pela AICEP Global e nele se reúnem empresas tão diversas quanto a Embraer, a Amorim Cork, a 3 Marcos, a TAP Manutenção e Engenharia, a Sunviauto, o INEGI, a Fisipe, a Critical Software ou a Almadesign.
A verdade é que Portugal já hoje tem trabalho para mostrar e vender, e que é reconhecido pelos grandes players mundiais da indústria aeronáutica.
A ideia da presença conjunta no certamente de Paris é dar maior visibilidade ao “cluster” aeronáutico nacional. Um “cluster” que se prepara para ganhar um novo fôlego com a implantação em Évora da brasileira Embraer.
Nas duas unidades alentejanas serão produzidos componentes para dois novos aviões executivos – o Legacy 450 e o Legacy 500 – que serão depois assemblados no Brasil.
As duas fábricas, que ocupam uma área de 54 mil metros quadrados, estão em construção desde Novembro do ano passado, devendo a produção iniciar-se no segundo semestre de 2012.
A Embraer detém também a maioria do capital da OGMA, esperando-se que daí surjam também sinergias e a possibilidade desta última empresa participar noutros projectos da construtora brasileira.